Jornal Estado de Minas

LIVE

Bolsonaro acusa adulteração no cartão de vacinação da mãe de 93 anos

 
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante sua live nesta quinta-feira (18/02), que a sua mãe,  Olinda Bolsonaro, de 93 anos, não recebeu a CoronaVac e, sim, a vacina produzida pela AstraZeneca, desenvolvida em Oxford.  Ela recebeu a primeira dose do imunizante na última sexta-feira (12/2) no município de Eldorado, no interior de São Paulo.




“A imprensa noticiou: mãe de Bolsonaro tomou CoronaVac. Ela foi vacinada dia 12 de fevereiro de 2021. Fabricante? Oxford. Está aqui o vacinador e registro profissional. Duas horas depois, o cara volta apavorado e chama a pessoa que acompanha minha mãe, pega o cartão de vacina e rasga. Tenho ele aqui rasgado. E ele entrega o cartão escrito Butantan. O profissional é Walter Lacerda de Oliveira Prado. Daí, vem imprensa em politicagem em cima da minha mãe, que tem 93 anos”, afirmou Bolsonaro.

Mesmo adotando postura contrária à vacinação em vários de seus discursos, o presidente também  justificou a decisão de vacinar sua mãe, Olinda Bolsonaro, de 93 anos, contra o coronavírus. 

“Minha mãe tem 93 anos, mora no interior de São Paulo, tem os problemas da idade, que são comuns.  Inclusive uma parte terá os problemas que ela tem. Ela tem seis filhos vivos, um morreu. Decidimos que ela deveria tomar a vacina”, afirmou o presidente, durante sua habitual transmissão ao vivo nesta quinta-feira (18/2), que contou com a presença do coronel Marcos Heleno Guerson, presidente do Inmetro, e do ministro da Infraestrutura, Tarcisio Gomes de Freitas.




 
O presidente afirmou que a imprensa do país fez "politicagem em torno da vacinação" de sua mãe justamente pelo fato de ele ter sido imunizada com a chinesa CoronaVac, que, por várias vezes, foi ignorada pelo chefe do Executivo federal.



Em janeiro, o presidente criticou a CoronaVac ao discursar para apoiadores em Brasília. “Se jogar uma moedinha para cima, é 50% de eficácia”, disse depois que a farmacêutica Sinovac Biotech divulgou os resultados dos estudos clínicos no Brasil. 

Ele também afirmou que a vacina chinesa “era do Brasil e não de nenhum governador”, em referência a João Doria (PSDB), governador de São Paulo, um dos defensores da vacina chinesa durante a campanha de imunização.

audima