Jornal Estado de Minas

ELEIÇÃO DA CÂMARA

Baleia Rossi promete priorizar reforma tributária no comando da Câmara

Em seu discurso momentos antes da votação para a presidência da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (01/02), o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), candidato preferido de Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual líder da casa, prometeu priorizar a votação sobre a reforma tributária, caso seja eleito. O parlamentar também discursou a favor das pautas sociais, para ajudar os afetados pela pandemia da COVID-19.





Assim como o principal adversário à presidência, Arthur Lira (Progressistas-AL), que é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Baleia Rossi defendeu uma “Câmara independente”. Para isso, o deputado prometeu regulamentar o chamado “orçamento impositivo”, para distribuir emendas parlamentares de forma igualitária entre os momentos da casa. Além disso, Rossi, disse que o Brasil precisa avançar nas reformas.

“Temos compromisso com a pauta de Brasil. Nós precisamos avançar em reformas. Por que nós não votamos ainda a reforma tributária, se o Brasil precisa gerar emprego e renda? Melhorar o ambiente de negócio, destravar nossa economia. Não é a briga política que vai fazer com que a gente não consiga. Uma das nossas prioridades será votar a reforma tributária para o Brasil ter esperança de crescimento”, afirmou.

Baleia Rossi também defendeu um debate por uma “agenda social”, semelhante ao auxílio emergencial, distribuído aos brasileiros autônomos e desempregados em 2020 por causa da pandemia da COVID-19. 





“Precisamos voltar a debater uma agenda social para colher as pessoas que estão passando extrema dificuldade com essa pandemia que ainda não acabou. Por isso nós queremos uma Câmara independente, sempre com diálogo. Aqui é a casa do povo”, destacou.

Acusação


Durante seu discurso, Baleia Rossi acusou Renan da Silva Sena de cometer atos de vandalismo contra seu material de campanha, em Brasília. Renan, em 2020, atacou enfermeiros durante um ato em Brasília e foi responsável por promover ações antidemocráticas contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Nós não podemos abrir mão da nossa democracia. Nós não podemos abrir mão das nossas instituições. Esta semana, o mesmo delinquente que soltou fogos de artifício em cima do STF e que agrediu a enfermeira nas manifestações estava depredando o nosso material de campanha. Onde tem democracia nesses atos extremistas e radicais? Eu não flerto com esse tipo de gente e nem a nossa candidatura”, concluiu.

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