Jornal Estado de Minas

MUDANÇAS NA ESTATAL

Ação do Ministério Público faz Cemig afastar superintendente e gerentes

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) confirmou, nesta terça-feira (12/1), o afastamento preventivo de cinco funcionários do setor de Suprimentos e Logística. Segundo a companhia, a decisão foi tomada após denúncia recebida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Os afastados são servidores de carreira da empresa. Entre eles, está o superintendente do setor de logística. O grupo conta, ainda, com quatro gerentes.



O Estado de Minas questionou a Cemig sobre o conteúdo da denúncia, mas a estatal alega que o processo teve o sigilo decretado pelo MPMG. Apesar da confirmação do afastamento se restringir a cinco funcionários, interlocutores ligados à companhia apontam a possibilidade do corte ter sido mais amplo.

Fontes consultadas pela reportagem dizem que o número de afastamentos gira em torno de 15 — ultrapassando, inclusive, os limites do setor de logística. Ainda conforme a apuração, os trabalhadores desligados dos cargos de comando foram orientados a trabalhar em regime de home office.

A reportagem solicitou, ao Ministério Público mineiro, posicionamento sobre a denúncia apresentada, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações. 

Nota da Cemig sobre o afastamento de superintendente e gerentes


A Cemig esclarece que o afastamento em caráter preventivo do superintendente e de quatro gerentes da Superintendência de Suprimentos e Logística, todos funcionários de carreira da empresa, foi motivado por denúncia recebida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que requisitou informações à Companhia. O MPMG decretou sigilo do inquérito. A Cemig, em observância aos rigorosos controles a que está sujeita, investigará as denúncias recebidas e cooperará com o MPMG.



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