Um procurador da República do Rio Grande do Sul ajudou a reforçar no imaginário do cidadão brasileiro a imagem de que boa parte dos servidores públicos não gosta de trabalhar.
Leia Mais
Antes de troca na força-tarefa, Greenfield denuncia 5 pessoas por fraudesGreenfield cobra R$ 25,6 mi de Eduardo Cunha e Henrique Alves por fraudes no FGTSVice-PGR abre seleção para procuradores que querem atuar na Greenfield
O procurador afirma sobre se esforçar no trabalho que ''já o fiz na ‘gringolândia’ e, chegado a Porto Alegre a bordo do êxodo rural, servido por apetitoso ‘x-mico’ no correr de largo tempo. Ou seja, trabalhei pela sobrevivência, não porque achasse bom''. Gringolândia é uma região no interior do estado e o x-mico, um sanduíche de pão e banana.
''Hoje, quero é jogar futebol'', revela o procurador no documento, que veio a público pelo jornal O Globo nesse fim de semana.
Celso Três propõe no ofício resolver o caso com acordos com os suspeitos, encerrando a investigação, porque acredita que ''Procurador(a) não mete medo em delinquente algum, especialmente do colarinho branco. Está na cara''.
Ao jornal fluminense, o procurador Celso Três tentou se explicar, alegando que a intenção foi ''viabilizar'' a Operação Greenfield, cujo objetivo anunciado é recuperar mais de R$ 11 bilhões. Três foi o único procurador que se colocou à disposição para assumir o caso, mas bastou um mês pra mudar de ideia.