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Estado de Minas COVID-19

Anvisa autoriza importações de 6 milhões de Coronavac para Covid-19

Vacina será produzida em parceria da empresa chinesa Sinovac com o Instituto Butantan


24/10/2020 04:00 - atualizado 24/10/2020 00:01

''Espero que a gente consiga construir, através do diálogo, a solução não apenas para São Paulo, mas para todos os brasileiros que precisam dessa e das outras vacinas'' - Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados ''Estamos abertos a dialogar e a construir um programa que permita que os brasileiros sejam salvos pelas vacinas, salvos pelo distanciamento de posições ideológicas'' - João Doria, governador de São Paulo (foto: ANTONIO MOLINA/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
''Espero que a gente consiga construir, através do diálogo, a solução não apenas para São Paulo, mas para todos os brasileiros que precisam dessa e das outras vacinas'' - Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados ''Estamos abertos a dialogar e a construir um programa que permita que os brasileiros sejam salvos pelas vacinas, salvos pelo distanciamento de posições ideológicas'' - João Doria, governador de São Paulo (foto: ANTONIO MOLINA/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
Brasília - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou ontem a importação de 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina chinesa que será produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. A decisão não trata do pedido feito pelo governo paulista para que também seja permitida a importação dos insumos necessários para a produção de outras 40 milhões de doses no Brasil. A CoronaVac está na terceira fase de testes. A Sinovac, farmacêutica chinesa responsável pela vacina, ainda não obteve o registro para aplicação do imunizante, que não pode ser utilizado na população.

Até agora, apenas dados parciais referentes à segurança da vacina foram apresentados pelo governo de São Paulo, mas eles não foram enviados ao órgão ou publicados em revistas científicas. A CoronaVac é alvo de disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria. Na terça-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou negociação para adquirir 46 milhões de doses. Bolsonaro, entretanto, mandou cancelar a compra.

No total, o governo paulista fechou contrato com Sinovac para a aquisição das 46 milhões de doses da CoronaVac. Essas primeiras 6 milhões virão prontas da China e as outras 40 milhões serão envasadas e rotuladas no Instituto Butantan a partir de material importado. O diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que o cronograma estipulado pelo governo de São Paulo está mantido, independentemente do que as autoridades paulistas apontam como atraso da Anvisa na liberação da importação da China.

MAIA E DORIA


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ) foi a São Paulo ontem e participou da coletiva de atualização das ações do estado de combate à COVID-19. “Espero que a gente consiga construir, através do diálogo, a solução não apenas para São Paulo, mas para todos os brasileiros que precisam dessa e das outras vacinas para gente garantir proteção, principalmente, ao grupo de risco", ressaltou Maia, frisando a necessidade de que, antes, as candidatas sejam aprovadas e autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Curado da COVID, Maia relembrou os dias em que sofreu com os efeitos da doença para destacar a necessidade de vacinas. "Quem tem sintoma como eu tive, com o pulmão comprometido, risco de trombose, muito medicamento, sabe. Perder 10 quilos em sete dias não me parece um vírus tranquilo. Tenho certeza que a vacina é fundamental". Por isso, o presidente da Câmara admitiu a necessidade de "organizar aquilo que está desorganizado, infelizmente", se referindo ao embate politizado em torno da vacina chinesa. "Tenho certeza que o presidente da República vai ouvir nossos apelos e que não vamos precisar de outro caminho a não ser um bom diálogo, que o presidente tem tido com o Parlamento a longo desses últimos meses", declarou.

Na coletiva, João Doria afirmou que está "disposto ao diálogo" e que bastaria Bolsonaro convidá-lo para que o governador fosse a Brasília. “Estamos abertos ao diálogo, estamos abertos a dialogar e a construir um programa que permita que os brasileiros sejam salvos. Salvos pelas vacinas, salvos pela orientação correta, salvos pela compaixão, salvos pelo distanciamento de posições ideológicas, colocando o povo brasileiro como prioridade", disse. "Basta o presidente me convidar e eu estarei em Brasília para o diálogo, na mesma hora, minha resposta será sim, estou disposto ao diálogo, disposto ao entendimento, disposto a salvar vidas e convidar senhor presidente a fazer o mesmo."






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