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Estado de Minas OFENSAS

Após ameaçar repórter de agressão, Bolsonaro volta a ofender jornalistas: 'Bundão'

Em evento para médicos no Palácio do Planalto, presidente disse profissionais da imprensa têm menos chance de sobreviver à COVID-19, se comparado com ele próprio


24/08/2020 13:14 - atualizado 24/08/2020 14:42

Bolsonaro voltou a ofender jornalistas na manhã desta segunda-feira (24)(foto: Carolina Antunes/PR)
Bolsonaro voltou a ofender jornalistas na manhã desta segunda-feira (24) (foto: Carolina Antunes/PR)
Um dia depois de ameaçar um repórter de agressão, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a ofender profissionais de imprensa na manhã desta segunda-feira (24). O fato ocorreu em um evento, no Palácio do Planalto, voltado para médicos que receitam hidroxicloroquina para pacientes com COVID-19. O chefe do Executivo disse que jornalista ‘bundão’ tem menos chance de sobreviver ao coronavírus do que ele próprio.

Bolsonaro, durante o evento, contava que era aspirante do Exército e voltou a falar que era atleta das Forças Armadas. O termo ‘atleta’ foi utilizado em um pronunciamento do chefe do Executivo, ainda no começo da pandemia, no qual disse que sentiria apenas uma ‘gripezinha’ se pegasse a doença, por ter ‘histórico de atleta’.

“Aquela história de atleta, né, que o pessoal da imprensa vai pôr deboche, mas quando pega um bundão de vocês, a chance de sobreviver é bem menor. Só sabem fazer maldade, usar a caneta com maldade”, disparou o presidente.


Bolsonaro também negou ter sido o primeiro a utilizar o termo ‘gripezinha’ ao falar dos efeitos causados pelo coronavírus, que já deixou mais de 114 mil mortos pelo Brasil. “Quem falou ‘gripezinha’ foi o Dráuzio Varella, deixar bem claro. Depois fui atrás”, concluiu.

Ameaça


Nesse domingo (23), ao ser questionado sobre supostos depósitos feitos por Fabrício Queiroz — ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e investigado por um esquema de "rachadinha" — na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o presidente respondeu que tinha vontade de "encher de porrada" a boca do jornalista.

A pergunta se referia a uma informação divulgada no começo do mês pela revista Crusoé, após quebra do sigilo bancário de Queiroz, de que o ex-assessor repassou R$ 72 mil em cheques a Michelle Bolsonaro entre 2011 e 2016. Além disso, o jornal Folha de S. Paulo informou que Márcia Aguiar, mulher de Queiroz, repassou R$ 17 mil para Michelle em 2011, totalizando, ao menos, R$ 89 mil depositados.


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