O secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo, Coronel Álvaro Batista Camilo, afirmou à Globonews que a dispersão, por parte da tropa, do ato pró-democracia no vão livre do Masp, Avenida Paulista, na tarde deste domingo ocorreu após pedras serem jogadas contra policiais. Ele defendeu que a operação está sendo realizada para evitar confrontos entre esses manifestantes e o grupo pró-governo, que se concentra a poucos metros, em frente à Fiesp.
Leia Mais
Tensão: manifestação termina em violência em São PauloBolsonaro condena antifascismo após ir a protesto contra STFManifestantes contra o governo são presos em SP; PM segue dispersando atoBolsonaro vai pedir ao DF para usar Força Nacional em protesto no domingoAnálise: PMs do Rio e de SP atacam manifestantes a favor da democraciaPM afirma que grupo neonazista foi estopim de confronto na PaulistaEle ressaltou, contudo, que não é possível saber de que lado vieram as pedras - dos manifestantes antigoverno ou dos favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro. "Vimos animosidades dos 2 grupos (pró e antigoverno) na Avenida Paulista", disse. "E o Choque (Batalhão de Choque da PM) está lá exatamente por isso, para evitar que eles se confrontem ainda mais."
Coronel Camilo defendeu ainda que a Polícia Militar de São Paulo não defende "partido nem grupos ideológicos" e que, por orientação inclusive do governador João Doria (PSDB), deve defender a democracia e a liberdade de expressão.