O sócio do escritório Arruda Botelho, o advogado criminalista Augusto de Arruda Botelho, afirma que "é preciso uma imediata, séria, transparente e rápida investigação contra os fatos que foram relatados", pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, durante anúncio de sua saída à frente da pasta nesta sexta-feira pela manhã.
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Frente de prefeitos considera graves as acusações de Moro e cobra investigaçãoCarla Zambelli mostra novos trechos de conversa com Moro em que fala de vaga no STF'Preservar PF de interferência política não é questão pessoal', diz MoroCotado para assumir PF, Ramagem passou Réveillon com filho de Bolsonaro em 2019"Não há outra opção dentro do Estado Democrático de Direito que não seja a investigação desse fato. É o que a lei requer, é o que o País precisa e é como o Estado funciona", afirmou o advogado. De acordo com Botelho, o objetivo é "preservar a presunção de inocência" e garantir que a "população tenha uma resposta rápida e com confiança no resultado".
"A fala do ministro Sergio Moro aponta uma série de fatos concretos que precisam ser investigados porque há - no relato do ministro - a indicação de que o presidente da República pode ter cometido crimes, inclusive, crimes comuns e não apenas crimes de responsabilidade, previstos no Código Penal e na Legislação Penal Especial", afirma Botelho.
Na sexta, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que fosse aberto inquérito para apurar os fatos narrados por Moro. Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) ouvidos pelo Broadcast Político/Estadão dizem que tanto Bolsonaro quanto o ex-ministro serão alvos da investigação.