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Estado de Minas COVID-19

36 NOVOS CASOS E 28 MORTES SUSPEITAS

Minas tem disparada de pacientes sob investigação, que saltaram de 17.399 para 21.691 em 24 horas, segundo a Secretaria de Estado de Saúde


postado em 28/03/2020 04:00 / atualizado em 30/03/2020 11:30

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) investiga 28 mortes pelo novo coronavírus no estado. O número de infectados saltou para 189 ontem – 36 novos casos em apenas 24 horas. As informações são do Informe Epidemiológico da SES/MG. Belo Horizonte liderando o ranking de infecções, com 118 contaminados – 22 a mais desde quinta (27). Os casos suspeitos tiveram nova disparada: são 21.691, 4.292 a mais em um só dia. Na última quarta-feira, uma criança com suspeita de COVID-19 morreu na UTI do Hospital São Camilo, no Bairro Floresta, Região Leste de BH.

Segundo a Unimed, que administra o hospital, a vítima é um adolescente de 18 anos, que estava internado com síndrome respiratória aguda grave (SRAG). As amostras de sangue foram enviadas para análise ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais (Cievs-Minas). A Secretaria de Saúde não informou se o paciente está entre os mortos investigados.

O balanço divulgado pela SES aponta dados novos sobre o perfil da pandemia no Estado. Pela primeira vez, o documento registra um doente acima de 80 anos, além de um jovem na faixa de 10 a 19 anos. A faixa etária de 20 a 59 anos segue concentrando o maior número de pacientes - 159, ou 84,1% do público total. Na casa dos 60 a 79 anos, há 27 casos - ou 14,3% das infecções. Um recém nascido também foi contaminado. Nenhuma criança entre 1 e 9 anos de idade foi vítima do contágio até então. Vinte e seis cidades mineiras reportaram de contágio pela COVID-19 até o momento. Campo Belo, Sabará, Patos de Minas, São João Del Rey, entraram para a lista ontem.

Em BH, o Hospital Sofia Feldman começou campanha para arrecadar máscaras de proteção, que estão em falta na instituição. Os estoques devem durar até amanhã e caso novas unidades não cheguem, a maternidade terá que restringir os serviços. O consumo aumentou por causa da pandemia do coronavírus e, diariamente, o hospital tem demanda de 600 unidades. Segundo a gestora da linha de políticas institucionais do Hospital, Tatiana Lopes Coelho, a maternidade tem vários procedimentos em que é obrigatório o uso da máscaras.

Além disso, elas são uma forma de impedir a propagação da COVID-19. “Todo mundo que estiver com sintomas gripais, seja paciente ou funcionário, tem que usar a máscara quando estiver na instituição”, afirma Tatiana. Apesar das dificuldades, Lopes esclarece que o hospital está fazendo um uso racional do produto, porém, com a pandemia, o consumo está sendo maior.e outros produtos de higienização. “Estamos perto do colapso, já que o item é fundamental para a assistência às usuárias. Você pode nos ajudar? Doe ou indique lugares que possam nos doar, como clínicas de estética ou consultórios odontológicos”, afirmou a instituição em uma mensagem nas redes sociais. Outra maneira de ajudar é doando uma quantia monetária para a maternidade comprar os itens mais necessários.

Contratações


Com a previsão de possível colapso no sistema de saúde, hospitais do estado estão contratando profissionais e se preparando para atender a demanda de pacientes que deve subir nas próximas semanas. A Prefeitura de Betim além de ter providenciado a instalação de mais 170 leitos de UTI, e a compra de novos equipamentos e insumos, pretende iniciar a contratação de mais profissionais de saúde para combater o novo coronavírus.

O munícipio abriu 92 vagas para os cargos de técnico de enfermagem, enfermeiro, agente administrativo, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, farmacêutico e auxiliar de farmácia.

Os interessados podem enviar currículo com telefone de contato e e-mail para o endereço eletrônico selecao.cecovidbetim@gmail.com, até o próximo domingo (29). Para se candidatar às vagas, é indicado ter experiência em terapia intensiva ou em atendimentos de urgência e emergência. A carga horária será de 44 horas semanais e a remuneração varia entre R$ 2 mil e R$ 7 mil.

A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), também abriu nesta sexta-feira (27,) um chamamento emergencial de profissionais para integrar as equipes que estão atuando no enfrentamento ao coronavírus. As vagas são temporárias e imediatas para os seguintes locais: Hospital Eduardo de Menezes (Belo Horizonte), Hospital Regional João Penido (Juiz de Fora) e Hospital Regional Antônio Dias (Patos de Minas). Outro Hospital que está contratando plantonistas é o Risoleta T. Neves. A carga horária de trabalho é de 36 horas, 24 horas e 12 horas semanais, com salários a partir de R$ 4.140.

Alta


A primeira paciente a contrair a COVID-19, em Minas Gerais, moradora em Divinópolis, no Centro-Oeste, foi liberada do isolamento. A Secretaria Municipal de Saúde informou que a administradora de empresas Adriana Carrara está recuperada e no dia 19 de março foi autorizada a deixar a quarentena ao completar os 14 dias. A secretaria informou também que o comunicado foi repassado ao marido dela. “Diante das últimas evidências compartilhadas pela OMS (Organização Municipal de Saúde) e países afetados, o Ministério da Saúde define que são curados casos em isolamento domiciliar; casos confirmados que passaram por 14 dias em isolamento a contar da data de início dos sintomas e que estão assintomáticos”, explicou a coordenadora de Vigilância em Saúde, Janice Soares.

* Estagiária sob supervisão do subeditor Paulo Nogueira


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