(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Coronavírus: Bolsonaro tem plateia reduzida no Alvorada e manda jornalista 'às favas'

Apenas um casal, de Maringá, no Paraná, no cercadinho reservado a populares, aguardava o presidente


postado em 23/03/2020 10:12 / atualizado em 23/03/2020 13:04


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) viu na manhã desta segunda-feira (23) sua plateia de apoiadores reduzida drasticamente. Em vez de dezenas ou até mesmo centenas de adeptos, como em algumas ocasiões, apenas um casal o esperava na portaria do Palácio da Alvorada, em Brasília.

 

Um Bolsonaro de humor afável conversou com o homem, que disse ser de Maringá, no Paraná, e que estava acompanhado da mulher. O presidente deu bom dia e agradeceu a presença. Em seguida, ele se dirigiu a outro cercadinho, onde ficam jornalistas que fazem a cobertura diária do presidente.

Às favas

 

O humor do presidente, no entanto, se alterou, ficando muito irritado, diante da primeira pergunta dos jornalistas.

Foi perguntado a ele sobre pesquisa Datafolha revelando que a popularidade do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, é hoje maior que a do presidente da República. "Às favas", reagiu o presidente, para em seguida dizer que deveriam "fazer (jornalistas) perguntas mais inteligentes".

Saiam do Alvorada

 

Para Bolsonaro, a pergunta sobre popularidade é "impatriótica"  e "infame'' e que lança  a imprensa no ''descrédito". "Se estou agredindo a imprensa, saim do Alvorada", disse Bolsonaro.

 

Exterminadores de empregos

 

Bolsonaro também reiterou hoje que governadores -, com as medidas adotadas nos respectivos estados para restringir a circulação das pessoas-, podem ser considerados ''exterminadores de empregos". Ele deu a declaração também a uma rede de televisão, na noite desse domingo (22).

"Não temos como minimizar os efeitos do coronavírus. A dose do remédio (medidas protetivas dos governadores) pode ser excessiva, com efeitos colaterais mais danosos que o coronavírus", disse o presidente.

 

Segundo Bolsonaro, principalmente os trabalhadores, hoje na informalidade, não têm como sobreviver mais do que 3 a 4 dias, se colocados em isolamento social.

IBGE


De acordo com o IBGE, em torno de 41% da população economicamente ativa, algo na casa dos 39 milhões de trabalhadores, se encontram na informalidade, ou seja, sem qualquer rede de proteção, FGTS, INSS, dentre outros diretos garatindos pela CLT.

(foto: Reprodução/Youtube)
(foto: Reprodução/Youtube)

 

 

 

 

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)