O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro já liberou o corpo do miliciano Adriano Magalhães de Nóbrega, morto na Bahia no ultimo dia 9, mas a família não irá sepultá-lo com a intenção de fazer uma perícia independente. O pedido já havia sido feito à Justiça do Rio de Janeiro, mas foi negado após juiz entender que a competência é da Justiça baiana. Agora, pedido de conservação de corpo, perícia independente do corpo e de local de crime, foram feitos pela defesa à Bahia.
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Adriano: Bolsonaro diz ter tomado providências legais para perícia independenteJustiça derruba uma das decisões que impediam cremação de AdrianoOito dias depois da morte, corpo de capitão Adriano ainda não foi enterradoA ordem de remoção do corpo saiu na manhã desta terça-feira. O advogado Paulo Emílio Catta Preta disse que o corpo só não foi retirado ainda por questões operacionais do IML, mas que a intenção da família é deixar o corpo lá para fazer nova perícia na presença de peritos do local. "Queremos fazer das formas mais oficiais possíveis", disse, explicando que quer desta forma para evitar que digam que o laudo foi manipulado.
O pedido de conservação de corpo chegou a ser acatado pela Justiça do Rio, mas não a solicitação de perícia independente. Em seguida, autorização foi revogada sob a justificativa de que a competência é da Justiça baiana. Caso o corpo seja retirado do IML, a intenção é conservá-lo em uma funerária.