Em nova reviravolta na disputa interna entre os grupos ligados a João Doria e o deputado Aécio Neves (MG) pela liderança do PSDB na Câmara, Beto Pereira (MS), aliado do governador paulista, João Doria, conseguiu maioria para assumir o posto. A definição do nome para a liderança, no entanto, continua sem consenso.
Após articulação liderada por Doria, o suplente Miguel Haddad (PSDB-SP) assumiu provisoriamente a vaga do deputado Guilherme Mussi (PP-SP), aliado do governador. Com isso, a votação ficaria empatada em 16 a 16. O grupo de Pereira então alegou que ele deveria assumir o posto por ser mais velho, como prevê o estatuto. Os correligionários do aliado de Aécio, Celso Sabino (PA), entretanto, não aceitaram o critério, se retiraram da reunião e não reconheceram o resultado.
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Lewandowski manda para Tribunal Eleitoral de MG investigação sobre AécioDesembargador dá 15 dias para oposição se manifestar sobre previdência de DoriaLula solto impacta mais ainda eleições, afirma DoriaAécio Neves recebe alta após cirurgia de emergência em Santa CatarinaPara não perder o mandato, Lauro Filho convenceu o PSB a expulsá-lo. "Doria é hoje é o grande líder do PSDB e um dos grandes líderes do Brasil. É hora de meio político reconhecer isso", disse Jonas Donizette ao Estado. O prefeito evitou, porém, responder se atuou pela expulsão consensual do sobrinho.
Impasse
Até a conclusão desta edição, os parlamentares permaneciam reunidos na sede do partido em Brasília, para tentar encontrar um consenso para definir o líder da bancada na Câmara.
Diante do impasse, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, propôs uma saída alternativa, em que a liderança fosse dividida entre os dois grupos, cada um com "mandatos" de seis meses. Araújo também cogita prorrogar o mandato do deputado Carlos Sampaio (SP) na liderança até janeiro do ano que vem.