O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, comentou nesta terça-feira, 17, uma proposta de fusão entre o PSC - do qual é presidente de honra - e o PSL, antigo partido de Jair Bolsonaro. "Estamos analisando, vamos conversar. Temos de avaliar. O PSC tem uma tradição de longa data", afirmou, em café da manhã com a imprensa.
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Witzel compara Bolsonaro ao 'maluco lá da Venezuela' e critica Guedes'Está em estudo', afirma Bolsonaro sobre conceder 'graça' a presosOperação faz buscas na casa de ex-promotor de Fundações em SPAlém de abordar temas políticos, Witzel comentou dados e fez um balanço do primeiro ano de gestão. Apesar de a segurança pública ser a principal bandeira do governador, ela não teve tanto protagonismo na conversa desta manhã. Em um momento que ilustra a tentativa de uma guinada para a moderação em sua imagem, o mandatário lamentou as mortes decorrentes de ações nas favelas.
No café com os jornalistas, que durou mais de 1 hora, o governador do Rio se sentou entre quatro figuras-chave de sua gestão. De um lado, a esposa Helena Witzel, muito presente nos bastidores do Palácio Guanabara, e o secretário de Governo e Relações Institucionais, Cleiton Rodrigues; do outro, o vice-governador, Cláudio Castro, e o secretário de Casa Civil, André Moura, importante braço político do governo e ex-deputado federal.
Witzel também foi perguntado sobre a crise da Saúde no município do Rio, que tem emparedado o prefeito Marcelo Crivella (PRB). O governador disse que não pode emprestar dinheiro de modo inconsequente para a capital e esquecer de outros municípios, até porque o Estado está no Regime de Recuperação Fiscal. E foi justamente este o caminho sugerido por Witzel a Crivella: estudar a possibilidade de aderir ao Regime.