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Estado de Minas

Encontro do partido Novo tem alfinetadas a Kalil


postado em 15/12/2019 04:00 / atualizado em 15/12/2019 07:39

Na fase final do processo de seleção do partido Novo para a escolha do candidato da legenda que vai disputar a Prefeitura de Belo Horizonte, o vereador Mateus Simões citou ontem a atuação da base do prefeito Alexandre Kalil (PSD) para salvar o vereador Wellington Magalhães (DC) no ano passado. Neste ano, Magalhães foi cassado com o voto de praticamente todos os vereadores da Câmara de BH.

Perguntado em entrevista coletiva se a sua atuação durante o processo de cassação de Magalhães pode ajudar na disputa eleitoral do ano que vem, Simões afirmou que as turbulências na Câmara serviram como um divisor de águas para que a população perceba quem seguiu ou não os padrões éticos de conduta ao analisar os supostos crimes cometidos pelo vereador cassado.

“Talvez as pessoas me percebam de forma mais clara como quem está preocupado com o padrão ético. Acho que serviu para marcar uma diferença definitiva sobre quem está do lado da ética e quem não está. Vale lembrar que quem salvou Wellington Magalhães no ano passado foi a base do prefeito Kalil. Então, é um divisor de águas. Quem está do lado da ética e quem está do lado da conveniência. Porque quando é conveniente votar contra porque a população já se convenceu (das irregularidades de Magalhães), aí voto. Mas quando não é, protege e faz corporativismo”, afirmou Simões.

Em agosto de 2018, Magalhães foi absolvido no processo de cassação, beneficiado pela ausência de 15 vereadores na sessão, o que impediu o número mínimo de votos para que ele perdesse o mandato. Em novembro deste ano, ele teve seu mandato cassado no plenário da Câmara Municipal, com os votos de 32 vereadores.

O vereador do partido Novo participa de seleção interna da legenda para ser o candidato à prefeitura da capital no ano que vem. Na primeira etapa participaram 14 pessoas e cinco foram classificadas para a fase final, entre elas Mateus Simões.

“Fiz as entrevistas da última etapa e estou esperando o resultado final. Estou otimista, e as possibilidades de participar são grandes. Mas se tivermos mais de um candidato aprovado, teremos a decisão final do partido nas convenções do ano que vem. Será no estilo das convenções prévias adotadas pelos partidos americanos”, explicou Simões.

Fogo amigo O parlamentar lamentou a postura do deputado Bartô (Novo) de se colocar contra um projeto que tramita na Assembleia que trata do aumento das alíquotas do ICMS. Simões avaliou que o partido pode instaurar um procedimento interno contra o correligionário, uma vez que ele está atacando a plataforma de governo do próprio partido.

“O deputado Bartô está em confronto com o governo. Está combatendo a manutenção de uma alíquota que ele sabe ser necessária para a manutenção do equilíbrio fiscal do estado. Não concordo com o deputado, mas não me compete julgá-lo do ponto de vista administrativo, julgo-o como eleitor. Ele está equivocado e trabalha contra o estado em momento em que não temos dinheiro nem para pagar os servidores em dia”, afirmou Simões. (MF)
 


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