O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira, 3, decreto para proteção de pessoas que denunciam casos de corrupção e irregularidades no governo. Segundo o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, a ideia é impedir que seja compartilhada a identidade do denunciante para evitar retaliações.
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'Por mais que me acusem de autoritário, ouço meus conselheiros', diz BolsonaroEm entrevista, Bolsonaro diz que sofreu pressão para demitir Paulo Guedes PF faz buscas em MG contra supostas ameaças a Bolsonaro nas redes sociaisO decreto foi assinado em evento da Controladoria Geral da União (CGU) sobre combate à corrupção. Participaram, além de Bolsonaro, os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, e ministros do governo.
Acordo de leniência
No evento, Toffoli cobrou mudanças em regras sobre acordos de leniência. Segundo o presidente do Supremo, há muitas instituições com "competências" sobre os acordos, o que dificulta declarar que a empresa está cumprindo com o prometido e pode retornar ao mercado.
"Sabemos que em outros países que têm tradição maior de acordo de leniência, sempre se visa a preservar a empresa. É preservar emprego, desenvolvimento, conhecimento tecnológico... Temos de avançar nisso", disse, se dirigindo às autoridades presentes.