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Estado de Minas MANCHAS DE óLEO

Marinha vê crise estabilizada

Almirante diz que hoje são encontrados apenas vestígios de óleo nas praias do país e que as tropas enviadas para combater o desastre ambiental voltarão ao Rio em 20 de dezembro


postado em 30/11/2019 04:00 / atualizado em 30/11/2019 07:34

Desde agosto, manchas de óleo aparecem no litoral brasileiro. Voluntários se uniram para limpar as praias Luiz (foto: Reis/Divulgação %u2013 28/10/19 )
Desde agosto, manchas de óleo aparecem no litoral brasileiro. Voluntários se uniram para limpar as praias Luiz (foto: Reis/Divulgação %u2013 28/10/19 )

Brasília – A Marinha informou ontem que considera estabilizada a crise pelo avanço do óleo sobre o litoral brasileiro e deve enviar de volta ao Rio de Janeiro, a partir de 20 de dezembro, tropas que reforçam o combate ao desastre ambiental. "Basicamente, o que toca a praia hoje são vestígios (das manchas de óleo). A quantidade é pequena. O que nos leva a falar que estamos vivendo período de estabilização", disse o coordenador operacional do grupo de acompanhamento e avaliação da Marinha, almirante Marcelo Francisco Campos.
 
Em 20 de dezembro próximo começará a segunda fase da Operação Amazônia Azul, com foco em ações de manutenção e controle, conduzidas por equipes locais da Marinha e agentes de estados e municípios. As equipes do Rio, no entanto, devem seguir em alerta para retornar às praias em casos de emergências. "Diria que a situação hoje é controlada, a maior parte das áreas atingidas hoje está limpa. E a quantidade de óleo que tem aparecido é cada vez menor", afirmou Campos. Com a decisão de desmobilizar as tropas, devem retornar ao Rio os dois maiores navios da Marinha: o Bahia e o Atlântico.
 
No começo de 2020, a Marinha deve começar a 3ª fase da operação Amazônia Azul, com ações de monitoramento nas praias. O governo usará equipes da Operação Aspirantex, com agentes da esquadra brasileira, e da tradicional Operação Verão, que fará ações de prevenção da poluição hídrica. Nesta fase serão mobilizados 5 mil funcionários militares e civis. Segundo o almirante Campos, há 19 dias não são encontradas manchas no mar. Na última semana, 99% das ocorrências são de vestígios do óleo, afirmou. O militar não descartou, porém, o retorno de grande volume de óleo às praias. "Estamos nos preparando para tudo", disse.
 
Segundo Marcelo Amorim, do Ibama, a "área de interesse" das ações de combate ao óleo se estende por 4 mil quilômetros. O almirante Campos disse que segue como "uma das hipóteses" que o óleo tenha sido derramado pelo navio grego Bouboulina. "Estamos até analisando naufrágios da época da 2ª guerra. Mas o mais provável é o trânsito de embarcações com derramamento desse óleo, acidentalmente ou não", disse.


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