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Estado de Minas

''Se a maioria é negra, é óbvio que vão morrer mais negros'', diz Coronel Tadeu

Na última terça-feira, o deputado do PSL quebrou uma placa que aborda violência policial contra população negra


postado em 21/11/2019 09:00 / atualizado em 21/11/2019 09:11

(foto: Ana Rayssa/CB/D.A Press)
(foto: Ana Rayssa/CB/D.A Press)
Três perguntas para Coronel Tadeu (PSL-SP):
 
A oposição entrou com representações contra o senhor, no Conselho de Ética e na Procuradoria-Geral da República. O senhor teme perder o mandato?

O direito não socorre os que dormem. Se eles acham que esse é o caminho a seguir, que sigam. Eu ainda não fui notificado de nada. Se for, darei minhas explicações.
Se o senhor pudesse voltar no tempo, faria tudo de novo?

Claro que sim. Eu sempre vou combater essa demagogia que a esquerda planta para denegrir a Polícia Militar, uma instituição que salvou 10 mil vidas só neste ano. É muita demagogia para uma questão óbvia, pura matemática: se a maioria da população do Brasil é negra, é óbvio que vão morrer mais negros. Por que não morrem negros na Alamanha, na Finlândia? Porque lá praticamente não tem negros.

Mas Coronel, a questão não é óbvia. Sua equação não fecha: pesquisas mostram que os negros correm quase três vezes mais risco de serem assassinados do que os brancos no Brasil. E o IBGE diz que 56,10% das pessoas se declaram negras no país.

Eu prefiro não polemizar com o senhor. A maioria da população é negra, e se tiver que morrer mais por ser maioria, assim será. A sua pergunta é muito sem sentido.


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