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Estado de Minas JUSTIÇA

Vaccari e Delúbio sem tornozeleiras


postado em 12/11/2019 04:00 / atualizado em 12/11/2019 07:38

João Vaccari Neto (foto) e Delúbio Solares, em regime semiaberto, foram beneficados por decisão do STF (foto: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL)
João Vaccari Neto (foto) e Delúbio Solares, em regime semiaberto, foram beneficados por decisão do STF (foto: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL)
Curitiba – A Justiça do Paraná determinou a remoção das tornozeleiras eletrônicas que monitoram os passos dos ex-tesoureiros do PT Delúbio Soares e João Vaccari Neto, ambos condenados em segunda instância na Operação Lava-Jato. A decisão foi baseada pelo novo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão após sentença em segundo grau. Delúbio e Vaccari cumpriam a pena em regime diferenciado, chamado semiaberto 'harmonizado' com tornozeleira eletrônica, desde março e setembro deste ano, respectivamente. Na prática, ambos poderiam viver em casa na capital paranaense desde que trabalhassem durante o dia. O monitoramento dos presos era feito por tornozeleiras eletrônicas, agora retiradas pela 1ª Vara de Execuções Penais de Curitiba.

Os dois ex-tesoureiros apresentaram seus pedidos de liberdade na última sexta-feira, entrando na fila de soltura com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu, ambos liberados no mesmo dia.

Em manifestação enviada à Justiça, a defesa de Vaccari alegou não ter "outra fundamentação" para mantê-lo detido no regime atual após a revisão do entendimento do STF. "Portanto, à luz do novo entendimento da Suprema Corte sobre a matéria, considerando que não há nenhuma condenação com trânsito em julgado, é cogente a libertação do requerente", escrevem os advogados.

Vaccari foi beneficiado em agosto com indulto que reduziu 24 anos de sua condenação. A benesse foi possível após decisão do STF em maio deste ano que, por sete votos a quatro, confirmou a validade de decreto assinado pelo ex-presidente Michel Temer, em 2017. O caso foi parar na corte após questionamentos de que a medida beneficiaria condenados por corrupção e crimes econômicos, conhecidos como crimes de colarinho branco. A decisão revoga a execução da pena dos ex-tesoureiros. Vaccari cumpria pena de seis anos e oito meses de prisão e Delúbio, seis anos. Ambos no âmbito da Operação Lava-Jato.
 



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