O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, fez uma defesa enfática do poder Judiciário nesta quarta-feira, 30, e disse que as corporações e a burocracia ocuparam o espaço da elite nacional e dos partidos políticos na formulação de um projeto de nação.
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Maia defende proposta de Toffoli e diz que vai trabalhar para conseguir maioriaProposta de Toffoli para evitar prescrição de pena é adequada, diz Gilmar MendesToffoli entrou no tema ao comentar o fato das corporações terem ficado em segundo lugar na enquete que ele fez com a plateia sobre quem exerce o poder. Entre as alternativas, estavam Poder Executivo, Congresso e Ministério Público, entre outros. O parlamento ficou em primeiro lugar, corporações em segundo, e o Ministério Público e as redes sociais em terceiro.
Sem citar o PSL, ele usou como exemplo o fato do maior partido político ter 10% do Congresso, enquanto a Frente Evangélica tem 250 participantes. Em outro trecho do discurso, o presidente do STF defendeu a atuação da Corte, que vem sendo alvo do ataque de bolsonaristas nas redes sociais.
Para Toffoli, o Judiciário deve ser a última razão a ser chamada. "Se quiserem se resolver politicamente, que se entendam. "O Judiciário tem que cuidar do passado. Não fomos eleitos. Temos que dar estabilidade e segurança jurídica".
O ministro também apontou dados sobre a atuação da Corte, afirmando que o judiciário brasileiro é o mais demandado do mundo.
Mais cedo, um grupo pequeno de manifestantes se reuniu na porta do evento em protesto ao Supremo Tribunal Federal, que retoma na próxima semana o julgamento da possibilidade de prisão em segunda instância. A medida pode beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e atingir sentenças da Operação Lava Jato. O presidente do STF deixou o evento sem falar com a imprensa..