O PSL tenta acertar uma reunião de lideranças do partido com o presidente Jair Bolsonaro para tentar debelar a crise que pode resultar na saída do presidente. O senador Major Olímpio (PSL-SP) disse que algumas lideranças vão se reunir no início desta semana com Bolsonaro para pedir uma definição sobre seu futuro no partido. O senador participou da celebração da missa solene da padroeira no Santuário Nacional de Aparecida, na manhã deste sábado - o presidente participaria de outra missa às 16 horas.
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Bolsonaro viaja para SP para missa em Aparecida e jogo do PalmeirasPartidos políticos têm altos e baixos, diz Onyx Lorenzoni sobre racha no PSLPresidente de grupo conservador dos EUA pede 'trabalho conjunto''Bolsonaro é o principal influenciador em SP', diz DatenaOlímpio voltou a criticar a interferência dos filhos do presidente nas questões do partido. "Temos no presidente Bolsonaro nosso ícone único, nosso líder maior no partido.
Ao mesmo tempo em que defende a permanência de Bolsonaro no PSL, afirmando que o presidente tem 100% de aprovação dentro do partido, o líder no Senado mantém as críticas contra dois dos filhos do presidente. "Os filhos (Eduardo e Flavio) são filiados e têm que se portar como filiados, não querer ser distinguidos da forma como estão querendo, Acabam atrapalhando o pai, atrapalhando o partido. Não pode esse sentimento de ser príncipe, isso não existe aqui. Não reconheço a monarquia no Brasil."
O senador disse esperar que o presidente não deixe o PSL.
Major Olímpio não considera que eventual saída de Bolsonaro seria uma traição ao PSL. "Ele é presidente da República e, se entender por sair, não há traição de lado nenhum. Em relação a alguns parlamentares que engendraram para tentar destituir a executiva nacional, eu vejo como traição. Acredito em medidas que serão tomadas em relação aos que conspiraram.
Sobre a afirmação do presidente de que pediria uma auditoria no PSL, o senador disse que ele foi mal informado a respeito. "Eu tenho certeza de que as informações levadas ao presidente são inconsistentes. Até se falar em prestação de contas, fundo partidário é recurso público, é auditado.
Plantaram na cabeça do presidente fatos inexistentes, mas defendo a auditoria plenamente. São Paulo não pode receber repasses porque tem uma pena do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) que impede de repassar recursos até novembro. Têm babacas que não conhecem nem o que é administração de partido. Se o presidente está cobrando isso, acredito que ele recebeu informações distorcidas, maledicentes.".