A sabatina de Lineu Pupo de Paula, indicado à embaixada brasileira na Bósnia, foi marcada por um “barraco” entre o senador Telmário Mota (PROS-RR) e o ex-senador, ex-ministro, Romero Jucá, amigo de Lineu. Durante sessão da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, nesta terça-feira, os políticos discutiram a ponto de suspender a reunião.
CENAS PARLAMENTÁVEIS
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O ex senador Romero Jucá (MDB) esteve no Senado hoje e o senador Telmário Mota (PROS) ficou muito incomodadopic.twitter.com/A5m7k2uubh
“Faço parte dessa comissão e vim ficar aqui. Mas lamento que aqui na vaga de senador esteja um lobista, ex-senador, um cara envolvido em corrupção. Desse jeito é impossível ficar aqui. Me retiro”.
Depois disso, Jucá e Telmário trocaram acusações e a sessão foi encerrada pelo presidente Nelsinho Trad (PSD-MS). O parlamentar chamou o ex-senador de “ladrão” diversas vezes. Jucá respondeu e acusou Telmário de ser agressor de mulher.
A sessão retornou normalmente, e Jucá seguiu na mesma cadeira onde estava. Por outro lado, Telmário não retornou ao plenário. Outra nomeação que deve movimentar a CRE, caso se concretize, é a do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à embaixada brasileira nos Estados Unidos. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi indicado pelo pai e também será sabatinado pela comissão.
Romero Jucá
Romero Jucá é réu na Operação Lava-Jato desde 18 de julho deste ano, por suposta propina de R$ 1 milhão em esquemas de corrupção na subsidiária da Petrobras. Segundo a denúncia, o ex-ministro dos governos Lula e Michel Temer recebeu pagamentos ilícitos em 2010 em razão de quatro contratos e sete aditivos celebrados entre a Galvão Engenharia e a Transpetro.