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Estado de Minas

'Barraco' entre senador e Jucá marca sabatina de indicado para embaixada na Bósnia

Bate-boca se deu durante sessão da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional


postado em 10/09/2019 19:21 / atualizado em 11/09/2019 09:35

Telmário e Jucá trocaram acusações durante sessão da CRE(foto: Jane de Araújo/Agência Senado)
Telmário e Jucá trocaram acusações durante sessão da CRE (foto: Jane de Araújo/Agência Senado)
A sabatina de Lineu Pupo de Paula, indicado à embaixada brasileira na Bósnia, foi marcada por um “barraco” entre o senador Telmário Mota (PROS-RR) e o ex-senador, ex-ministro, Romero Jucá, amigo de Lineu. Durante sessão da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, nesta terça-feira, os políticos discutiram a ponto de suspender a reunião.

Telmário Mota pediu questão de ordem para demonstrar a insatisfação com a presença de Jucá no plenário. Depois de acusar o ex-senador de lobismo (influenciar pessoas para agirem de conforme o interesse de alguém), o parlamentar disse que ia se retirar da sessão.

“Faço parte dessa comissão e vim ficar aqui. Mas lamento que aqui na vaga de senador esteja um lobista, ex-senador, um cara envolvido em corrupção. Desse jeito é impossível ficar aqui. Me retiro”.

Depois disso, Jucá e Telmário trocaram acusações e a sessão foi encerrada pelo presidente Nelsinho Trad (PSD-MS). O parlamentar chamou o ex-senador de “ladrão” diversas vezes. Jucá respondeu e acusou Telmário de ser agressor de mulher.

A sessão retornou normalmente, e Jucá seguiu na mesma cadeira onde estava. Por outro lado, Telmário não retornou ao plenário. Outra nomeação que deve movimentar a CRE, caso se concretize, é a do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à embaixada brasileira nos Estados Unidos. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi indicado pelo pai e também será sabatinado pela comissão. 
 

Romero Jucá 

 
Romero Jucá é réu na Operação Lava-Jato desde 18 de julho deste ano, por suposta propina de R$ 1 milhão em esquemas de corrupção na subsidiária da Petrobras. Segundo a denúncia, o ex-ministro dos governos Lula e Michel Temer recebeu pagamentos ilícitos em 2010 em razão de quatro contratos e sete aditivos celebrados entre a Galvão Engenharia e a Transpetro


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