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Estado de Minas LEGISLATIVO

Mais um vereador na mira

Câmara de BH vota amanhã se abre processo contra Wellington Magalhães


postado em 13/08/2019 04:00

Sob ameaça de cassação, Magalhães nega as acusações contra ele (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Sob ameaça de cassação, Magalhães nega as acusações contra ele (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS)

Os vereadores de Belo Horizonte devem votar amanhã a criação de uma comissão processante para avaliar denúncias contra o vereador Wellington Magalhães (DC). Para que seja aberto o processo de cassação são necessários 21 votos. Caso seja aberta a comissão, três vereadores serão sorteados para compor o grupo que vai analisar a denúncia. "Os vereadores estão cautelosos. E foi assim também com o Cláudio Duarte (cassado no início deste mês). A única diferença é que Cláudio era unanimidade negativa. Já Magalhães tem seus amigos aqui na Casa", afirmou Jair di Gregório (PP), vice-presidente da Câmara.
 
O pedido de cassação de Wellington Magalhães foi apresentado pelo vereador Mateus Simões, que acusa o ex-presidente da Casa de cometer várias irregularidades, como quebra de decoro, fraudes, tráfico de influência e ameaças a autoridades. A reportagem procurou Magalhães em seu gabinete, mas um assessor informou que ele não vai se pronunciar sobre as acusações.
 
Ontem, policiais se reuniram com Mateus Simões e definiram um esquema de escolta policial para garantir sua segurança. Ele será acompanhado em todos os lugares por policiais e recebeu recomendações para não dirigir seu carro.
 
A Mesa Diretora da Câmara pode juntar o pedido de cassação apresentado pelo advogado Mariel Marra com o pedido de Mateus Simões. Como as duas irregularidades citadas por Marra em seu pedido já estão entre as sete citadas por Simões, outra possibilidade é que apenas o pedido do parlamentar seja apreciado. “Desde o final da semana passada já estou sendo acompanhado pela polícia na porta da minha casa, do meu escritório e aqui na Câmara. A decisão é do Ministério Público”, afirmou Simões. O vereador avalia que as ameaças de Magalhães são criminosas e que a Câmara precisa dar uma resposta. Simões se disse abatido e preocupado com sua segurança e a de sua esposa.



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