O fim das curtidas no Instagram desagradou a deputada federal Carla Zambelli (PSL/RJ), que foi ao Twitter reclamar da medida anunciada pela rede social e acabou recebendo críticas pelo argumento usado. Segundo a parlamentar, que já protagonizou bate-boca com a líder do governo Jair Bolsonaro (PSL), deputada Joice Hasselmann, a mudança teria sido direcionada a feministas.
“E o Instagram sumiu mesmo com o número de likes. Tudo para a gorda feminista peluda do cabelo roxo não ficar deprimida ao ver o desempenho da coleguinha na rede”, escreveu.
Segundo Carla Zambelli, assim as redes sociais “afundam”.
E o Instagram sumiu mesmo com o número de likes.
%u2014 Carla Zambelli (@CarlaZambelli17) 17 de julho de 2019
Tudo para a gorda feminista peluda do cabelo roxo não ficar deprimida ao ver o desempenho da coleguinha na rede.
É assim que as redes sociais afundam.
A parlamentar recebeu respostas avalizando sua mensagem e outras a condenando. Uma das seguidoras disse que gordas feministas postam foto pelada no Instagram querendo aceitação. Outra disse que Cristo estava lendo o Tweet.
No seu perfil no Twitter, a deputada se descreve como "conservadora, cristã, mãe e patriota". E diz que "se esquerda fosse boa, Jesus não se sentaria à direita do Pai".
No seu perfil no Twitter, a deputada se descreve como "conservadora, cristã, mãe e patriota". E diz que "se esquerda fosse boa, Jesus não se sentaria à direita do Pai".
O filho do presidente, vereador Carlos Bolsonaro, também reclamou do fim das curtidas no Instagram pelo Twitter. Ele disse que “o intuito é barrar o crescimento dos que pensam de forma independente, ou seja, aqueles que estão rompendo o sistema”. Ainda segundo o vereador, “quem raciocina sabe o q isso significa”.
As justificativas usadas para não mostrar as curtidas no Instagram, como combate ao bullying e suas derivações são apenas a certeza de que seguem a cartilha ideológica %u201Cprogressista%u201D. Querem limitar o interesse da informação e criar manipulados como em todos os campos já sabidos.
%u2014 Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 17 de julho de 2019