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Estado de Minas

Bolsonaro quer testar popularidade de Sergio Moro em Maracanã lotado

Presidente espera que torcedores se manifestem em apoio ao ministro da Justiça. Deputado Rodrigo Maia adota tom cauteloso e diz que 'Maracanã vaia até minuto de silêncio'


postado em 05/07/2019 16:25 / atualizado em 05/07/2019 16:43

(foto: Palácio do Planalto/ Divulgação)
(foto: Palácio do Planalto/ Divulgação)
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai convidar o ministro da Justiça Serio Moro para acompanhar a final da Copa América, neste domingo, no estádio Maracanã. Ele afirmou que a opinião popular sobre Moro vai aparecer de acordo com a reação dos torcedores presentes.

“Pretendo domingo não só ir assistir à final do Brasil com Peru. Bem como, se for possível, se a segurança permitir, irei com Sergio Moro junto ao gramado. O povo vai dizer se estamos certos ou não”, afirmou Bolsonaro ao participar de evento de aniversário da guarda presidencial, nesta sexta-feira (5).

 

De acordo com o Comitê Organizador da Copa América, cerca de 60 mil ingressos para a final já foram comercializados e novos lotes devem ser colocados a venda nos próximos dias. A carga máxima prevista é de 70 mil torcedores no Maracanã. O preço dos ingressos varia de R$ 130 a R$ 890, de acordo com os organizadores. 


O presidente voltou a defender seu ministro da Justiça, que teve conversas com procuradores da Lava-Jato vazada pelo site Intercept. Lideranças da oposição consideram que as conversas deixam claro que Moro, ainda como juiz federal, atuou politicamente ao orientar e dar dicas aos procuradores do Ministério Público.

Questionado sobre os vazamentos de conversas de Moro, Bolsonaro criticou o fato de que as informações sobre Adélio Bispo, autor do atentado em Juiz de Fora, estão sendo esquecidas pela imprensa. “Falam tanto do caso do Moro e telefone, e vocês não vão dar nenhuma forcinha para o caso Adélio?”, respondeu o presidente.

“Vaia até minuto de silêncio”

Já o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM), em entrevista nesta sexta-feira à rádio Jovem Pan, afirmou que não aceitaria eventual convite do presidente para acompanhar a final da Copa América no estádio.

“O Maracanã vaia até minuto de silêncio. Vou ficar em Brasília trabalhando a reforma da previdência”, disse Maia, deputado eleito pelo Rio de Janeiro. 


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