O deputado federal Aécio Neves (PSDB) se tornou réu nesta sexta-feira em São Paulo pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de obstrução da Justiça. O caso é referente às investigações da Lava-Jato que apontaram que o tucano teria recebido R$ 2 milhões em propina, como disse em delação Joesley Batista, do grupo J&F.
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Segundo consta na denúncia, o então senador teria pedido ao empresário Joesley Batista o valor para quitar dívidas relacionadas à campanha de 2014, quando concorreu à Presidência e acabou derrotado por Dilma Rousseff (PT).
Ainda de acordo com as investigações, o parlamentar teria agido para atrapalhar as investigações feitas pela operação Lava-Jato. Aécio, segundo a denúncia apresentada pela procuradoria, teria feito “esforços” para “interferir” na distribuição dos inquéritos dentro da Polícia Federal. Além de ter atuado no Congresso para causar impedimentos às investigações.
Em nota, a defesa de Aécio Neves afirmou que “não há nenhum fato novo” e reafirma que o tucano foi vítima de uma armação costurada pelo delator Joesley.
Ainda de acordo com a defesa, “ao final restará provada a absoluta correção dos atos do deputado e de seus familiares”.