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Estado de Minas POLÍTICA

Parlamentares comentam no Twitter decisão de retirar Coaf da Justiça


postado em 09/05/2019 15:31

Deputados e senadores foram ao Twitter comentar a decisão da comissão mista que votou nesta quinta-feira, 9, por retirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e fazê-lo retornar ao Ministério da Economia, de onde saiu por decreto presidencial em 2 de janeiro deste ano.

Para ser efetivada, a decisão ainda precisará passar pelo plenário da Câmara e do Senado. Apesar disso, a medida tem sido encarada como uma perda para o governo. "Retirar o Coaf dos cuidados do ministro Moro não é uma derrota do governo, é uma derrota do Brasil", tuitou o senador Major Olimpio (PSL), apoiador da manutenção do conselho no Ministério da Justiça. Na última semana, o senador paulista publicou um vídeo ao lado do ministro da pasta, Sergio Moro, em que ambos defenderam um Coaf submetido a Moro.

"Foi por uma diferença de três votos. Eu votei com Moro. Trabalhamos duro, mas na hora H alguns manobraram, fizeram troca-troca na comissão. Enfim, eu lamento", publicou a líder do governo no Congresso Joice Hasselmann (PSL-SP). O senador Alvaro Dias (Pode-PR) disse que a decisão da comissão foi "muito triste" e prometeu fazer "de tudo para reverter isso no plenário".

Para a oposição, a volta do Coaf ao Ministério da Economia representou a vitória de uma aliança com parlamentares do centro. "Oposição e centro se uniram para mandar a pasta para o Ministério da Economia. O governo não tem articulação, vamos derrotá-lo também na reforma da Previdência", escreveu o deputado Leonardo Monteiro (PT-MG).

Crítico de Moro, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) comemorou a derrota do governo. "Hoje a comissão especial deu um passo importante para evitar o uso político do Coaf", disse o político, para quem "a decisão preserva a transparência, combate a corrupção e a lavagem de dinheiro". Na mesma linha que Renan, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) tuitou que a medida está "barrando os abusos do Moro".


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