O ex-governador de São Paulo e presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou neste domingo, 05, que o Brasil está tomado por um clima do ódio e caracterizou o governo do presidente Jair Bolsonaro, sem mencioná-lo, a um "PT de ponta-cabeça", a um "PT ao inverso". Além disso, ele disse que o Brasil tem hoje, segundo ele, uma agenda com ideologia ultrapassada e que não conversa com os anseios do povo.
"A economia não anda porque o Brasil ficou caro, ideologicamente ultrapassado em termos de agenda. Não é a agenda do povo", disse Alckmin, durante discurso na convenção estadual da legenda, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
Leia Mais
Alckmin depõe na PF em inquérito sobre suposto cartel internacional de trensAlckmin vira réu por suposto pagamento da Odebrecht a campanha'Não há nenhum tipo de troca, não participaremos do governo', diz AlckminEstudantes de universidades prometem ato contra BolsonaroEle enfatizou ainda que todos os partidos estão hoje enfraquecidos, inclusive, o PSDB. Segundo Alckmin, as eleições são circunstanciais e os partidos permanentes, por isso, é preciso refletir sobre esse ponto.
"Devemos hoje voltar à nossa história e princípios, valores e origem. Temos que fortalecer o que fez a origem do PSDB, que é a social-democracia", afirmou Alckmin, acrescentando que o PSDB não existiria se não fosse Mário Covas.
Sobre a reforma da Previdência, ele garantiu que será feita uma "boa reforma" e que ela está em boas mãos com o deputado federal Samuel Moreira (PSDB-SP), que foi escolhido no mês passado para ser o relator da matéria na Câmara. "Para gente rica, aposentadoria do INSS é gorjeta", emendou Alckmin..