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Estado de Minas POLÍTICA

Senador Marcio Bittar, correligionário de Temer, diz que não tem partido 'santo'

Emedebista afirma que as recentes denúncia de corrupção servem como lição para os políticos


postado em 21/03/2019 14:58 / atualizado em 21/03/2019 15:35

O senador Marcio Bittar (MDB-AC), correligionário do ex-presidente Michel Temer, preso hoje pela manhã, disse a jornalistas nesta quinta-feira, 21, que o sistema não poupou ninguém e que não há partido "santo". Na avaliação do senador, não houve abuso de autoridade.

"Aconteceu, aconteceu. Tem que absorver. Pensa em uma coisa que foi democrática: foi a apuração de irregularidades. Se tem uma coisa que ficou provada nesses anos todos é que o sistema não poupou ninguém. Não tem um partido santo. Um do bem e um do mal. Somos da ética e vocês não são", afirmou.

De acordo com o senador, a apuração de irregularidades é uma lição para todos os políticos, de vereador a presidente da República. "A Justiça tem que funcionar. Vou soltar fogos? Não, como não soltei fogos quando o Lula foi preso. Você ter três ex-presidentes da Câmara presos, dois ex-presidentes presos. Isso é motivo para eu ter regozijo com isso? Não, mas a Justiça precisa funcionar."

A prisão de Temer tem como base a delação do doleiro Lucio Funaro. No ano passado, Funaro entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) informações complementares do seu acordo de colaboração premiada.

Entre os documentos apresentados estão planilhas que, segundo o delator, revelam o caminho de parte dos R$ 10 milhões repassados pela Odebrecht ao MDB na campanha de 2014.


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