Foi com discrição que os dois filhos do presidente Jair Bolsonaro, o senador eleito pelo PSL do Rio Flávio e o deputado Eduardo, reeleito pelo partido em São Paulo, tomaram posse em suas cadeiras e acompanharam ontem as movimentações em torno das disputas pelas Mesas Diretoras do Congresso. Eles fugiram dos holofotes e ficaram longe das conversas e articulações dos líderes partidários para as eleições nas duas Casas.
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Pulverização partidária marca novo CongressoSenado retoma votação para a presidência neste sábadoBloco do PSL domina comissões e isola esquerdaPrimeiro desafio de Rodrigo Maia é reforma da PrevidênciaChanceler viaja aos EUA para preparar encontro de Bolsonaro e TrumpSenado retoma votação para Presidência; acompanhe ao vivoPelo gabinete de Flávio Bolsonaro, no 17.º andar do anexo principal do Senado, passaram poucos militantes e deputados. Numa entrevista rápida a jornalistas, o senador foi questionado sobre o relatório do Coaf.
Do outro lado do Congresso, a movimentação foi intensa no corredor do 3.º andar do prédio anexo da Câmara. Lá fica o gabinete de Eduardo Bolsonaro. O escritório foi procurado por deputados, militantes e simpatizantes da família. No final da manhã, ele deixou a Casa para almoçar com a mãe, Rogéria, e a noiva, Heloísa. Voltou à tarde para encontros no gabinete da liderança do PSL.
Eduardo só chegou ao plenário da Câmara por volta de 18 horas, antes dos primeiros discursos dos candidatos ao comando da Mesa Diretora.
"Ele não participou de articulações, ficou mais quieto", disse o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG). Os aliados mais próximos também evitaram comentar a atuação discreta de Eduardo. "Pergunta pra ele", disse, ríspido o líder do governo Major Vitor Hugo (PSL-GO).
A aliados, Eduardo disse que vai esperar a definição dos nomes da Mesa Diretora da Câmara para articular o apoio dos deputados ao projeto da reforma da Previdência que o governo enviará ao Congresso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo..