O empresário Romeu Zema (Novo) foi empossado no cargo de governador de Minas Gerais na manhã desta terça-feira (1), na Assembleia Legislativa, prometendo abrir a "caixa preta" do estado e acabar com o que chamou de situação de falência do estado. No primeiro discurso, afirmou que vai cortar mordomias, valorizar o funcionalismo e regularizar os repasses às prefeituras.
"Vamos tomar as medidas necessárias para recuperar Minas. Isso vai exigir sacrifício, o Estado está literalmente falido, precisamos de um pacto por Minas Gerais, de cooperação e união de todas as classes", disse.
Em seu primeiro discurso, antes mesmo de ser empossado, o governador eleito Romeu Zema (Novo) pediu a união dos mineiros para passar pela crise financeira que vive Minas Gerais. Entre as promessas do empresário estão a abertura da "caixa-preta das finanças".
"Passaremos por tempos difíceis, em que reformas administrativas e fiscais terão de ser levadas adiante, para que os servidores possam receber seus salários conforme determina a lei, o mais tardar até o quinto dia útil do mês seguinte. Para que as prefeituras possam voltar a receber os valores que têm por direito", disse Zema em discurso na Assembleia.
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“Não dava mais para ver nosso estado na situação em que está e não fazer nada para melhorá-lo. Eu e o Paulo (Paulo Brant) aceitamos o desafio e agora temos que abrir a caixa-preta das finanças do estado. Arrumar a casa, renegociar a dívida com o Governo Federal para colocarmos as contas em dia, atrair investimentos. O estado ficou parado esses anos todos.
Outra promessa feita por Zema foi cortar as “mordomias” e “enxugar a máquina”. “Nós mais do que qualquer outro governo da história de Minas vamos cortar mordomias, luxos, desperdícios, ou seja, o mau uso do dinheiro público. Vamos acabar com os cabides de emprego e cargos por indicação política. É extremamente necessário enxugar a máquina. É preciso oferecer mecanismos e condições para que o servidor público consiga exercer sua função com excelência, no que diz respeito ao atendimento à população”, disse.
Por fim, pediu a união dos mineiros para enfrentar a crise financeira. “Vamos tomar as medidas necessárias para recuperar Minas.
Depois do discurso, Zema se dirigiu ao plenário da ALMG, onde aconteceu a cerimônia de posse. Ele ouviu o Hino Nacional e, em seguida, prestou compromisso constitucional. Depois, foi a vez do vice-governador eleito, Paulo Brant.
No plenário da Assembleia, Zema pediu aos deputados e deputadas consciência para a gravidade da situação do estado e que "reflitam a respeito sempre que um projeto entrar nesta casa". “Com o apoio dos deputados dessa Casa, Minas sairá nesta crise maior do que entrou”, disse.
Veja a íntegra do discurso
"Daqui alguns minutos, eu e meu amigo aqui, Paulo Brant, seremos empossados como governador e vice de Minas Gerais.
Nós mais do que qualquer outro governo da história de Minas, vamos cortar mordomias, luxos, desperdícios, que são o mau uso do dinheiro público. Vamos acabar com os cabides de empregos e cargos por indicação política. É extremamente necessário enxugar a máquina. É preciso oferecer mecanismos e condições para que o servidor público consiga exercer a sua função com excelência no que diz respeito o atendimento a população.
Vamos tomar as medidas necessárias para recuperar Minas.
Espero poder contar com a imprensa, que tem um papel fundamental neste processo de transparência que vamos implementar em Minas Gerais. É preciso que todos colaborem para voltarmos a respirar. Este projeto de recuperação não é só meu, nem só do partido novo. É um projeto de toda Minas Gerais. Contamos com cada um de vocês. Muito obrigado.".