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Estado de Minas

TRE de Minas 'lamenta' postura de cerimonialista e envolvidos em troca de socos na diplomação

Cerimônia de diplomação foi marcada pela confusão com direito a vaias e agressão física


postado em 20/12/2018 18:12 / atualizado em 20/12/2018 18:28

(foto: Reprodução )
(foto: Reprodução )

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) lamentou na tarde desta quinta-feira a confusão ocorrida na cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos no estado, realizada ontem no Palácio das Artes, no Centro de Belo Horizonte.

Em nota, o tribunal disse que “seres humanos são passíveis de erros” e reconhece as “posturas inadequadas” ocorridas, inclusive da cerimonialista que foi acusada de ser o “estopim” da confusão, ao tomar da mão da deputada eleita Beatriz Cerqueira (PT) a placa com os dizeres de “Lula Livre”.


“Diante disso, o Tribunal lamenta os incidentes ocorridos durante a Sessão, a partir de ações ou posturas inadequadas por parte dos envolvidos nos episódios, que agiram sem maior reflexão”, segundo posicionamento do tribunal.


Ainda na nota, o TRE afirma que espera que o episódio seja “superado” e que não afeta o funcionamento das instituições e que toda a cerimônia foi pesada e realizada com toda dedicação e cuidados pelos funcionários do TRE.

“A Justiça Eleitoral de Minas Gerais espera que o fato seja superado em respeito às próprias instituições que estavam, direta ou indiretamente, representadas no evento, na expectativa de que o ano de 2019 seja marcado pela busca por plena civilidade e pelo respeito à pluralidade de pensamentos”, afirma.


Confusão


A deputada eleita para a Assembleia de Minas alegou, em postagem nas redes sociais, que consultou o TRE antes de levar a placa com a frase. De acordo, tudo começou quando a mestre de cerimônias resolveu atender aos apelos de parte da plateia e a um outro deputado, que a incentivou a tomar a placa.

"A exceção de estado fica nítida quando a mestre de cerimônia toma partido, concorda com a opinião de convidados que gritavam na plateia e de outro deputado que estava sendo diplomado e se sente no direito de arrancar das mãos de uma deputada eleita que estava sendo diplomada a sua identidade partidária", disse.


Assim que ela teve o material subtraído, o correligionário deputado Rogério Correia (PT) foi ao centro do palco exibir outro cartaz com o mesmo recado. Neste momento, o deputado federal eleito Cabo Juno Amaral (PSL) arrancou a placa do petista, que reagiu com um soco. Cabo Amaral revidou com outro soco e os colegas precisaram apartar a briga.


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