Indicado pelo vice-presidente eleito, o também general Hamilton Mourão, Marco Aurélio Costa Vieira pode assumir a área de Esportes, que perderá status de ministério no futuro governo e será incorporada à pasta da Cidadania.
A ligação com as Forças Armadas tem sido um trunfo para candidatos a vagas na futura gestão. Até agora, Bolsonaro já escolheu seis militares e outros dois nomes com formação militar para o primeiro escalão do governo. Além do vice, que acumulará funções da Casa Civil, o novo governo terá os generais Augusto Heleno, futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Carlos Alberto dos Santos Cruz, que irá para a Secretaria de Governo, e Fernando Azevedo e Silva, no Ministério da Defesa. Também farão parte do primeiro escalão o astronauta Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), que é tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), e o almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, oficial da Marinha, anunciado ontem para o Ministério de Minas e Energia.
Além deles, dois futuros ministros têm formação militar. Tarcísio Gomes de Freitas, escolhido para a Infraestrutura, é formado pelo Instituto Militar de Engenharia, e Wagner Rosário, que continuará à frente da Controladoria-Geral da União (CGU), é graduado e pós graduado pela Academia Militar das Agulhas Negras e pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército.
Também há militares escolhidos para cargos importantes, mas sem status de ministérios. É o caso do general Maynard Santa Rosa, que vai para a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). O general Floriano Peixoto Vieira Neto é cotado para assumir a Secretaria de Comunicação Social do governo.
Paraquedista.
Outro nome que pode ser confirmado no governo é o da advogada e pastora Damares Alves, convidada para chefiar o novo Ministério de Direitos Humanos, Família e Mulheres depois que Bolsonaro rejeitou indicações feitas pela bancada evangélica. Damares é assessora do senador Magno Malta (PR-ES), que esperava um convite para compor o primeiro escalão. Parte da bancada evangélica avalia que a sondagem a Damares foi uma "afronta" e "ingratidão" a Malta.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo..