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Estado de Minas

Bolsonaro ignora lista tríplice e escolhe André Luiz Mendonça para a AGU

Doutor em direito, Mendonça é advogado da União. Na AGU, inclusive, já ocupou o cargo de corregedor-geral. Também representou a autarquia no Conselho da Transparência Pública e Combate à Corrupção


postado em 21/11/2018 11:33 / atualizado em 21/11/2018 12:12

(foto: Divulgação/AGU)
(foto: Divulgação/AGU)

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou pelo Twitter, na manhã desta quarta-feira (21/11), o nome de André Luiz de Almeida Mendonça para o cargo de advogado-geral da União. A partir de 1º de janeiro, ele substituirá Grace Mendonça, indicada em 2016 por Michel Temer.

O nome de Mendonça não constava na lista tríplice final entregue ao presidente eleito pelo Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal — entidade que abrange as carreiras de procuradores da Fazenda Nacional, advogados da União e procuradores Federais. Embora haja uma expectativa de que isso ocorra, o presidente não é obrigado a escolher um dos nomes apresentados na lista tríplice.

O novo advogado-geral até figurou na primeira etapa da lista, que tinha 10 nomes, mas não ficou entre os três finalistas, que foram a advogada da União Izabel Vinchon Nogueira de Andrade, o procurador da Fazenda Nacional Fabricio da Soller e o procurador federal Sérgio Bueno.

Mendonça é advogado da União. Na AGU, já ocupou o cargo de corregedor-geral. Também representou a autarquia no Conselho da Transparência Pública e Combate à Corrupção. Desde 2016, atuava como assessor especial do ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União.

Entre os destaques de sua atuação profissional está a coordenação da negociação do acordo com o grupo OK — do empresário e senador cassado Luiz Estevão —, em relação ao esquema envolvendo a construção do prédio do Tribunal  Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP).

Na área acadêmica, o novo advogado-geral é doutor em Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha, onde foi aprovado com avaliação máxima em uma tese sobre recuperação de ativos procedentes de corrupção.

 


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