Jornal Estado de Minas

Ciro Gomes: 'não pense o presidente eleito em violar o respeito ao conjunto da nação'

Derrotado no primeiro turno, Ciro Gomes (PDT) desejou “boa sorte” ao presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e afirmou-se como oposição ao militar, alertando-o para não “violar o respeito que deve ao conjunto da nação”. O pedetista também disse que o capitão da reserva do exército só “merecerá” o respeito e a autoridade do cargo para o qual foi eleito se respeitar minorias e grupos sociais que se opõe a ele.  

Ciro Gomes ainda se reafirmou como contrário ao presidente eleito e disse que toda a oposição “dentro da decência e do espírito público” o enfrentará. “Essa oposição que nasce, não se confunde com forças que só defendem a democracia ao sabor de seus interesses mesquinhos ou crescentemente inescrupulosos ou mesmo despudoradamente criminosos”, declarou. 

Apesar disso, o pedetista não apoiou o adversário de Bolsonaro, Fernando Haddad (PT), por “motivos práticos” e afirmou-se “a favor da democracia”. Ne época, aliados do candidato petista o criticaram e consideraram a declaração dele como “omissão”. 

Pouco antes de não ter declarado voto em Haddad, porém, Ciro publicou no Twitter que “Venho alertando sobre o crescimento do fascismo no Brasil há muito tempo” e que “enquanto alguns se omitiam, eu já lutava contra esse perigo para o Brasil”. 
 
*Estagiário sob supervisão do editor Renato Scapolatempore 
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