O senador Romero Jucá (MDB-RR) responsabilizou a crise humanitária que atingiu Roraima, devido ao fluxo migratório de venezuelanos na região, e a Operação Lava-Jato por sua derrota nas urnas, no último domingo, 7.
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Maioria do MDB optou pela neutralidade no segundo turno, diz JucáEm santinho de campanha, Romero Jucá omite Meirelles e logotipo do MDB1ª Turma do STF decide que testemunhas de acusação serão ouvidas antes de Jucá"Eu não estarei na linha de frente porque não estarei no Senado, pela primeira vez. Perdi por 426 votos, numa eleição dura, maculada pela invasão dos venezuelanos, pelo corte de energia da Venezuela permanentemente durante a campanha. Então, foi uma campanha com uma conjuntura muito difícil, além dos ataques que sofri durante dois anos pela Lava Jato", disse o senador.
Segundo Jucá, o Ministério Público e a imprensa atuaram contra a classe política e promoveram uma espécie de "linchamento".
"Tivemos conjuntura contra a política. O que o Ministério Público com o (Rodrigo) Janot fizeram com os outros órgãos foi uma condenação da política, de véspera. Foi um linchamento sem julgamento.
Jucá disse que agora "vai trabalhar" para "viver de salário" porque "não é rico". Ele disse que vai voltar a atuar como economista, sua área de formação, a partir de fevereiro de 2019, quando não terá mais mandato.
"Eu vou trabalhar. Eu vivo de salário. Eu, diferente do que disseram na imprensa, eu não sou uma pessoa rica, pelo contrário. Então, eu preciso ganhar a minha vida, a partir de fevereiro eu vou trabalhar. Ser líder é uma função.