Candidato a deputado federal mais bem votado em São Paulo pelo Novo, Vinicius Poit, de 32 anos, filho do empresário Wilson Poit, secretario municipal de Desestatização e Parcerias da Prefeitura, não quer que o seu eleitor pense que ele é apenas um jovem abastado brincando de fazer política.
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Cármen diz que juízes não ganham 'em excesso' ao citar divulgação de saláriosApós parada de 35 dias, deputados voltam à Câmara para tentar votar projetosNovo faz oito deputados com a bandeira da desburocratizaçãoCom mais de 200 mil votos, o deputado recém-eleito é formado em administração de empresas pela FGV e já atuou no mercado financeiro - além de trabalhar na empresa da família até a sua venda. Ele também é pós-graduado em Coaching e mentor da Endeavor, instituto que apoia o empreendedorismo de alto impacto. Apesar do currículo moldado para uma atuação na iniciativa privada, ele se descobriu um interessado por questões sociais depois que entrou para o...teatro. "Durante a faculdade fiz um curso de teatro.
Nesse curso, Vinicius se envolveu com a ONG Dr. Cidadão, que tem um trabalho parecido com o dos Doutores da Alegria, e fez visitas aos pacientes do Hospital do Mandaqui, na zona norte de São Paulo. "Eu ia de caipira e canta músicas sertanejas para os pacientes", lembra. Empolgado com a atuação, envolveu-se também em ONGs como a Make Them Smile e a ARCAH - que atuam no resgate de pessoas em situação de rua.
Apesar de ter gasto sola de sapato pelo Estado, a sucesso eleitoral de Vinicius foi impulsionado por sua ação nas redes sociais e WhatsApp. Ele distribuiu vídeo e textos para mais de 280 mil seguidores no Facebook, mais de 47 mil no Instagram e mais de 6.500 do Twitter. No WhatsApp, tem uma rede com aproximadamente 30 mil contatos.
O resultado da eleição foi recebido como final de Copa do Mundo.
A reportagem entrevistou Vinicius Poit. Veja abaixo os principais trechos:
Como nasceu o seu interesse pela política?
Atuei com ONGs ajudando pessoas em situação de rua. Participei das manifestações pelo impeachment da Dilma. Encontrei no Novo algo com que me identificava.
Haddad ou Bolsonaro?
Independentemente da posição do partido, não podemos deixar o PT voltar ao poder. Com uma vitória de Bolsonaro, não vou ser aliado nem oposição. Eu vou fiscalizar o governo.
Quais seus projetos?
Vou trabalhar pela desburocratização e pelo empreendedorismo. Não pode ser tão difícil abrir uma empresa aqui no Brasil.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo..