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Estado de Minas POLÍTICA

Discussão política acaba em assassinato na Bahia; polícia investiga


postado em 08/10/2018 15:38

O mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, de 63 anos, conhecido como Moa do Katendê, foi assassinado a facadas, em um bar na Avenida Vasco da Gama, próximo ao Dique do Tororó, em Salvador. De acordo com o Boletim de Ocorrência, o crime ocorreu após uma discussão política por volta de 3 horas desta segunda-feira, 8. O suspeito foi preso.

O registro policial afirma que Romualdo teria discutido com o agressor por conta do resultado da votação. Ainda de acordo com o documento, o capoeirista teria declarado que votou em Fernando Haddad (PT) nas eleições 2018 e fazer críticas ao candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o assassino tinha chegado ao bar gritando o nome do candidato do PSL.

A perícia identificou que as 12 facadas proferidas pelo criminoso atingiram a região das costas de Katendê. Um amigo do mestre de capoeira, que tentou defendê-lo do ataque, também ficou ferido. O autor do crime foi preso por policiais militares da 26ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM).

Segundo relatos à polícia, o mestre de capoeira bebia com o amigo quando o criminoso chegou ao bar. Após Moa do Katendê e o agressor defenderem seus candidatos, começou uma discussão. Depois disso, de acordo com o registro policial, o suposto autor das facadas foi à sua casa pegar a peixeira com a qual atacou a vítima por trás.

Em nota, a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) informou que foi alertada pelo Centro Integrado de Comunicações (Cicom) sobre a uma ocorrência com dois homens atingidos por golpes de faca, o que fez a corporação deslocar uma equipe para a região.

"Os policiais avistaram um rastro de sangue que levava até uma casa e prenderam em flagrante o homicida escondido no banheiro. Ele já estava com uma mochila com roupas no intuito de fugir", informou a nota da PM.

Ainda de acordo com a polícia, o suposto autor do crime foi levado para o HGE para ser medicado, pois estava com um corte no dedo, e depois apresentado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


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