Foram ao debate três candidatos: Kátia Abreu (PDT), vice de Ciro Gomes (PDT); Ana Amélia (PP), representante de Geraldo Alckmin (PSDB); e Eduardo Jorge (PV), da chapa encabeçada por Marina Silva (Rede). Em meio a trocas de farpas e apresentação de propostas, os participantes do programa tentaram seguidamente se posicionar como opção de centro.
“A nossa candidatura é a que, se chegar ao segundo turno, tem mais condições de dialogar tanto com a centro-esquerda, quanto com a centro-direita, e chegar a uma vitória contra os extremos. A Marina é o ponto de encontro. Por isso, os extremos detestam e fazem uma campanha contra ela”, defendeu Eduardo Jorge.
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Kátia Abreu ironiza ausência de vice de Bolsonaro em debate: 'Capitão ordenando um general'Ibope: Bolsonaro cresce quatro pontos e vai a 31%; Haddad se mantém com 21%Bolsonaro e Haddad voltam a empatar com 42% no 2º turno, diz IbopeCom metas diferentes, Haddad e Meirelles evitam atacar adversáriosKátia Abreu disse temer ‘ditaduras de direita e esquerda’ ao criticar os extremos. “Estamos vendo nas pesquisas, em que 53% da população não concordam com esse duelo posto entre Bolsonaro e Haddad. Primeiro, começamos um movimento de rua com muitas faixas organizadas pela ‘volta dos militares’. Bolsonaro e um vice militar, um capitão e um general, já pregando o golpe, não aceitando o resultado das eleições. Tenho medo dos extremos. Tenho medo de uma ditadura de direita, Pinochet, e de uma ditadura de esquerda, Hugo Chávez. As duas são abomináveis”, disse.
Ana Amélia fez coro aos discursos de Eduardo Jorge e Kátia Abreu ao apresentar a própria chapa como ‘terceira via’. Durante o debate, os três tiveram poucos embates e mais concordaram que discordaram. “A terceira via verdadeira é Geraldo Alckmin, um governador de um estado que equivale a vários países, dada a relevância de sua economia”, disse. “Quem governou São Paulo terá a capacidade maior ainda de aceitar o desafio de governar um país que entra em 2019 dilacerado entre nós e eles”, completou.
Ausências
De acordo com a TV Cultura, o general Mourão enviou e-mail para dizer que as propostas estão no programa de governo da chapa. O vice de Bolsonaro não explicou os motivos de não ter participado do debate. Manuela d’Ávila, representante do PT de Fernando Haddad, alegou que ‘questões de agenda’ justificam a ausência.
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