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Estado de Minas

Após reportagem, primeira ex-mulher de Bolsonaro divulga vídeo e defende o candidato

O post do vídeo foi feito na tarde desta sexta-feira e teria sido gravado no Hospital Albert Einstein, onde o candidato se recupera do atentado sofrido no último dia 6 de setembro


postado em 28/09/2018 21:37 / atualizado em 28/09/2018 21:45

Rogéria Nantes Nunes Braga, ex-mulher de Jair Bolsonaro (PSL), divulgou nesta sexta-feira vídeo nas redes sociais em que defende o candidato à Presidência da República. De acordo com ela, que é mãe dos três filhos mais velhos do presidenciável, "Jair nunca foi uma pessoa agressiva, nunca levantou um dedo sequer para tentar alguma agressão comigo ou com os meninos". 
 
O post do vídeo foi feito na tarde desta sexta-feira e teria sido gravado no Hospital Albert Einstein, onde o candidato se recupera do atentado sofrido no último dia 6 de setembro, em Juiz de Fora, Minas Gerais. 
 
"Estamos aqui para desmentir uma agressão que ele está sofrendo de novo. Toda essa injustiça que estão praticando, não é legal", disse Rogéria, que usa o sobrenome do ex-marido no Instagram.
 
'Estamos aqui para desmentir uma agressão que ele está sofrendo de novo', disse Rogéria(foto: Reprodução/Instagram)
'Estamos aqui para desmentir uma agressão que ele está sofrendo de novo', disse Rogéria (foto: Reprodução/Instagram)
 
Conforme o em.com.br informou, reportagem divulgada pela edição desta semana da Revista Veja causou polêmica ao revelar detalhes do processo de mais de 500 páginas envolvendo o candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e sua ex-mulher, Ana Cristina Siqueira Valle. 
 
O documento traz uma série de incriminações que vão além da vida privada do casal: ocultação de patrimônio, recebimentos ilegais e furto a um cofre.   
 
 
Naquele ano, o político declarou ter um terreno, uma sala comercial, três carros e duas aplicações financeiras, um total de R$ 433.934,00. No entanto, a ex-mulher informou que o patrimônio chegaria, em valores atuais, a mais de R$ 7 milhões, somado a ele três casas, um apartamento, uma sala comercial e cinco lotes. 
 
De acordo com Ana Cristina, embora oficialmente o parlamentar tivesse um salário de R$ 26,7 mil mensais da Câmara e R$ 8,6 mil como militar da reserva, a renda total dele chegava a R$ 100 mil – R$ 183 mil em valores atualizados. Ela não identificou, no entanto, qual era a fonte dos recursos. 
 
A ex-mulher de Bolsonaro ainda o acusou de ter furtado um cofre dela no Banco do Brasil, no Centro do Rio, em 2007, joias avaliadas em R$ 600 mil, US$ 30 mil em espécie e mais de R$ 200 mil em dinheiro – R$ 1,6 milhão em valores de hoje, incompatível com a renda dele na ocasião. 
 
No inquérito policial, um dos gerentes do BB, Alberto Carraz, confirmou a existência dos cofres de Bolsonaro e da ex-mulher na agência, mas que não sabia o que era guardado lá. O cofre nunca foi declarado pelo parlamentar. Em entrevista à revista, o gerente confirmou o sumiço do conteúdo do cofre. 
“Quando Bolsonaro soube que a ex-mulher tinha feito um registro de ocorrência na delegacia, ele me disse que iria resolver a questão. Depois, eu soube por ele que estava tudo resolvido e que ela tinha retirado a queixa”, disse Carraz à revista Veja. 
 
Ana Cristina foi chamada a depor em duas ocasiões, mas não compareceu. No ano passado a polícia encerrou o caso sem esclarecê-lo. Em entrevista a Veja, Ana Cristina negou as acusações que constam no processo. "Quando você está magoado, fala coisas que não deveria".
 
A separação do casal aconteceu em 2008. Segundo a ex-mulher, em razão do “comportamento explosivo” e de “desmedida agressividade”.


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