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Estado de Minas POLÍTICA

Primeira proposta é aprovar reforma que está no Congresso, diz economista do MDB


postado em 11/09/2018 16:26

O programa econômico do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) na campanha presidencial de Henrique Meirelles neste ano não é extenso e reflete "um conjunto de prioridades", afirmou nesta terça-feira, 11, o responsável pela proposta, o economista José Márcio Camargo. Entre as prioridades, o coordenador do programa econômico do MDB na campanha presidencial deste ano elencou três vertentes principais.

O primeiro ponto é a reforma da Previdência Social. "Queremos aprovar a proposta que já está na Câmara, garantindo a idade mínima e atacando privilégios do funcionalismo público", disse ele, que participou de sabatina realizada pelo Grupo Estado em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV)..

De acordo com o economista, a mudança do regime de funcionários públicos já garantiria uma economia de cerca de R$ 50 bilhões.

O Orçamento Federal também é um dos pontos centrais na proposta do MDB, disse José Márcio Camargo. "O nosso Orçamento é muito engessado. Por isso, propomos acabar com as vinculações e tornar o Orçamento mais impositivo", explicou.

A terceira medida prevista no programa emedebista é uma reformulação do sistema tributário brasileiro. "Queremos fazer uma reforma tributária que simplifique o modelo. Existe uma certa convergência sobre este ponto entre as demais candidaturas, como a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA)", disse.

Funcionalismo público

Os salários do funcionalismo público representam um desafio importante no ajuste fiscal dos Estados, comentou José Marcio Camargo. "Se quisermos fazer ajuste fiscal nos Estados, é preciso parar de aumentar o salário do funcionalismo público", disse, durante a sabatina.

Para Camargo, o governo federal precisa atuar nesta questão para garantir uma trajetória sustentável dos gastos públicos estaduais. "É aí que está o grosso do problema. Precisamos fazer um debate sobre prioridades. Queremos continuar pagando alto para poucos funcionários públicos ou reduzir as desigualdades?", indagou o economista.

O debate de prioridades, disse o economista, é importante para reduzir as desigualdades sociais e distorções decorrentes dos altos salários no funcionalismo público. "Em 2017, a sociedade transferiu R$ 87 mil para cada aposentado do setor público", apontou Camargo.


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