De acordo com advogados de defesa, Adelio Bispo de Oliveira - homem que esfaqueou Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora, na Zona da Mata - relatou ter ido às ruas na última quinta-feira com a intenção de matar o presidenciável e ciente de que seria atacado posteriormente.
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'Ele sabe que esteve muito perto de morrer', diz filho de BolsonaroAdvogados relatam ameaças por terem assumido defesa de agressor de BolsonaroEstável, Bolsonaro tem nítida melhora clínica e laboratorial, diz boletim médicoAdvogados de Adelio pedem proteção à polícia após ameaças de morteCâmeras podem dar pistas sobre atentado contra BolsonaroEsfaqueador de Bolsonaro tentou ser candidato e fez cursos de tiro, telemarketing e comida japonesaEduardo Bolsonaro diz que família vai se reunir com chefe da PF nesta segura-feiraInicialmente, Adelio havia declarado à polícia que a intenção ferir Bolsonaro, e não matá-lo. “Posteriormente, disse que a vontade dele era matar. E disse que ia ser morto por apoiadores do Bolsonaro também. Segundo ele, saiu sabendo que ia morrer após o atentado”, conta o advogado Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa, ao se referir à audiência de custódia da última sexta-feira.
Instantes após o ataque a Bolsonaro, apoiadores do presidenciável golpearam Adelio.
Em seguida, Adelio foi levado pela PM. Mais tarde, foi interrogado pela Polícia Federal e levado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora. Na tarde seguinte, após uma audiência de custódia, ficou definido a transferência para a penitenciária federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. É lá onde ele cumpre prisão preventiva.
Os advogados sustentam que Adelio agiu motivado pelo discurso de ódio de Jair Bolsonaro: “Abalou o íntimo dele (Adelio)”, completa Possa..