Por meio de nota, a direção do PC do B em Minas, nesta quinta-feira, a morte da dirigente comunista Dalva Stela, 72 anos, que fazia parte do Comitê Central do PCdoB e também da direção do Partido no estado. Dalva estava internada desde a quinta-feira passada (30) no Hospital da Unimed, em Belo Horizonte.
De acordo com a nota, ela morreu por causa de complicações após uma cirurgia, que levou à com falência múltipla dos órgãos e faleceu nesta noite, deixando uma filha e dois filhos.
O velório acontece na manhã desta quinta-feira horas na Casa do Jornalista. O enterro está marcado para as 17 horas, no Bosque da Esperança, em Belo Horizonte.
Nascida em Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha, Dalva iniciou sua militância em Teófilo Otoni. Ela veio veio morar em Belo Horizonte ainda na adolescência, onde ingressou no curso de Odontologia na UFMG com sua irmã Doralina Rodrigues, que cursava direito e foi diretora da UNE.
No movimento estudantil, Dalva conheceu a Ação Popular, organização que passou a fazer parte. Por causa da ditadura militar (1964/1985), a mineira foi militar no Nordeste, onde passou anos lutando por liberdade e justiça no Brasil.
De volta a Minas, Dalva começou a dedicar sua militância ao movimento popular e na construção do Partido na capital mineira. Foi a fundadora e presidenta da Famobh (Federação das Associações de Moradores de BH), quando foi a líder do movimento pela reforma urbana.
No governo do prefeito de Belo Horizonte, Patrus Ananias (PT), Dalva ocupou o cargo de presidente da Urbel. A última função de Dalva foi o cargo que exercia na Agência Metropolitana, órgão do governo do estado.