São Paulo – Os 13 candidatos que estão na disputa pelo Palácio do Planalto dão a largada hoje no rádio e na TV, às 13h e às 20h30. Eles terão também spots de 15 a 30 segundos distribuídos na programação, no total de 28 por dia durante os intervalos entre as 5h e a meia-noite. A coligação do ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) terá o maior tempo, inclusive o tucano é o que mais vai aparecer ao longo da programação, com 12 spots por dia. Serão 434 aparições na campanha do primeiro turno. O PT terá o segundo maior tempo. O número de inserções para cada coligação foi definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na representação no Congresso dos partidos coligados.
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Para a transmissão específica dos candidatos a presidente, as emissoras de todo o país formaram um grupo único, que opera diretamente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Instalado no sétimo andar do edifício-sede do tribunal, em Brasília, o pool de emissoras reúne técnicos enviados pelas grandes empresas de rádio e TV, além de servidores do TSE e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Esse grupo é responsável por receber o material de propaganda entregue pelos partidos e coligações, juntando as peças em um mesmo arquivo para ser enviado às emissoras. Apenas as inserções para veiculação na TV devem ser encaminhadas pelos partidos políticos e coligações a cada emissora, eletronicamente, por meio de plataformas digitais (players certificados) que utilizam tecnologia compatível com os sistemas de transmissão das emissoras.
SEM ‘CHOQUE DE IMAGEM’
As sabatinas dos candidatos à Presidência da República no Jornal Nacional, da Rede Globo, foram insuficientes para dar um “choque de imagem” nos nomes ao Planalto, na medida em que focaram, sobretudo, em temas do passado já amplamente explorados. A avaliação é do cientista político e sócio da Tendências Consultoria, Rafael Cortez. “As sabatinas, em geral, foram muito pobres no sentido de mostrar programas de governo ou proposições para o futuro do país.
Jair Bolsonaro pode ter tido uma avaliação positiva no programa por seu eleitorado, mas sua inserção no JN não foi suficiente para ampliar seu universo de eleitores, disse Cortez. Enquanto isso, Geraldo Alckmin (PSDB) “segue sendo o ‘segundo candidato de todos’, mas não despertou interesse mais intenso por parte do eleitorado”. Com o caminhar da corrida eleitoral e o início da propaganda eleitoral, três nomes estarão mais prejudicados, segundo Cortez: Bolsonaro, Ciro Gomes e Marina Silva (Rede). “Essa fase de campanha é complicada para eles, com pouco tempo de TV”, disse.
O especialista apontou que, neste cenário, Marina deve ser a que mais vai sofrer. Ela está em segundo nas intenções de voto em pesquisas sem a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cabeça de chapa do PT.