As sabatinas dos candidatos à Presidência da República no Jornal Nacional, da Rede Globo foram insuficientes para dar um "choque de imagem" em algum dos nomes ao Planalto, na medida em que focaram, sobretudo, em temas do passado já amplamente explorados. A avaliação é do cientista político e sócio da Tendências Consultoria Rafael Cortez.
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Na estreia do horário eleitoral no rádio, Lula protagoniza inserções do PT em SPAlckmin dominará inserções ao longo do dia no horário eleitoralMarina Silva diz que Bolsonaro tem 'muita proposta sem propósito'Haddad atribui desempenho fraco em pesquisas a desconhecimentoO nome do PSL na disputa, Jair Bolsonaro, pode ter tido uma avaliação positiva no programa por parte de seu eleitorado, mas sua inserção no JN não foi suficiente para ampliar seu universo de eleitores, disse Cortez. Enquanto isso, Geraldo Alckmin (PSDB), "segue sendo o 'segundo candidato de todos', mas não despertou interesse mais intenso por parte do eleitorado".
Com o caminhar da corrida eleitoral e a aproximação de um outro degrau, a propaganda eleitoral, três nomes estarão mais prejudicados, segundo Cortez: Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede). "Essa fase de campanha é complicada para eles, com pouco tempo de TV", disse.
O especialista apontou que, neste cenário, Marina deve ser a que mais vai sofrer. Ela atualmente está em segundo nas intenções de voto em pesquisas sem a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cabeça de chapa do PT, mas cuja participação está em xeque por causa da lei da Ficha Limpa (o petista está preso em Curitiba por causa da Operação Lava-Jato).
"Num certo sentido ela vai ficar vendo os candidatos se mobilizarem na TV. Ela conseguiu, por meio da questão feminina, tirar um pouco da imagem de fragilidade que ficou das últimas campanhas. Mas dificilmente ela vai ser o voto útil do eleitor não petista e que não quer ir no Bolsonaro", avalia Cortez..