A campanha da candidata da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, diz ter identificado uma ação ilegal a suas publicações em redes sociais, com comentários associando seu nome ao número do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. Perfis incluíam nos posts da presidenciável a expressão "Marina17". Na urna, em outubro, o número de Bolsonaro será 17 e o de Marina, 18.
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Boulos defende aborto como política do SUS; Marina quer plebiscitoMarina ataca aliança de Alckmin com CentrãoMarina defende SUS com mais recursos e ataca gestão do PSDB na SaúdeBolsonaro e Dias divergem sobre política salarial das mulheresMarina critica proposta para reajuste de salários no STFA última transmissão foi com o vice Eduardo Jorge (PV), na quinta-feira passada, quando foi identificado um número expressivo de comentários com a expressão "Marina17".
Integrantes da equipe da presidenciável se reuniram com representantes do Facebook na sexta-feira para discutir, entre outras questões, o que chama de ataque à página da candidata.
É possível, na rede social, bloquear termos específicos e "Marina17" foi banido das publicações da candidata nesta semana. Nas lives, contudo, a ferramenta não tem funcionado, segundo a equipe de Marina.
Associar um candidato a um número de urna de outro é ilegal, segundo o professor de Direito da PUC Fernando Hideo, porque induz o eleitor ao erro.
Marina foi a primeira candidata a conseguir uma decisão favorável do TSE contra notícias falsas na internet. A determinação, de 7 de junho, foi no âmbito da de uma ação proposta pela ex-ministra e seu partido, que pediam a remoção de cinco publicações no Facebook consideradas por eles fake news. Nelas, Marina era acusada de envolvimento com a Lava-Jato e de ter recebido propina da Odebrecht. .