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Estado de Minas POLÍTICA

PT ainda discute se haverá definição sobre vice durante convenção neste sábado


postado em 04/08/2018 10:51

O PT realiza sua convenção nacional, neste sábado, 4, com a incerteza se haverá a definição de um vice para a chapa da campanha presidencial. O partido promove o encontro nacional na Casa de Portugal, em São Paulo, para oficializar a candidatura do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto. A convenção, cujo início estava marcada para às 9h30 da manhã, ainda não havia começado por volta das 10h45.

Na sexta-feira, 3, Lula transmitiu o recado de que insistirá no anúncio de um nome só na véspera do registro da candidatura, cujo prazo termina no dia 15 de agosto. Advogados e dirigentes petistas temem, no entanto, que haja um risco jurídico se a escolha não for feita até este domingo, 5, prazo final das convenções. Até o dia 6, os partidos precisam informar ao TSE o que decidiram na convenção.

O núcleo da campanha petista afirma que a decisão definitiva está sendo discutida. Um dos coordenadores da campanha afirmou ao Broadcast Político que é preciso avaliar as estratégias jurídica e política.

O recado dado na sexta sobre não definir o nome neste momento não é definitivo. "Em princípio, vamos indicar nas próximas semanas, mas isso ainda vai passar por uma análise jurídica", disse o ex-ministro Luiz Dulci, que integra a Executiva Nacional do PT.

A candidata do PCdoB, Manuela D'Ávila, é citada como uma das opções para vice. O PCdoB pediu mais tempo ao PT para a negociação. Além disso, a cúpula petista mandou sinais ao PDT e fala em conversar com Ciro Gomes, que também já oficializou sua candidatura, mas ainda não definiu um vice.

Outra proposta levantada é indicar um nome para, posteriormente, substituir Lula na disputa, como o ex-prefeito Fernando Haddad. Outra sugestão feita no partido é definir um vice "laranja" para cumprir a lei eleitoral, falar em nome de Lula e ser substituído mais tarde.

Se entender que deve mesmo indicar um vice agora, o PT vai usar a estratégia de que está sendo cercado pela Justiça Eleitoral para que Lula, preso e condenado na Lava Jato, não seja candidatado. "Se não acreditarmos na Justiça, vamos acreditar em quem?", declarou Dulci.


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