A pré-candidata da Rede Sustentabilidade à presidência da Republica Marina Silva criticou a instabilidade política e jurídica criada pela decisão em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo. Em evento da Rede em Belo Horizonte, nesta quarta-feira, para lançamento de Kaká Menezes (Rede) para disputar uma vaga mineira no Senado, Marina lamentou a postura do desembargador Rogério Favretto, do TRF-4.
"Um desembargador que não era juiz originário da causa e toma uma medida ao arrepio da lei e cria uma confusão dessa magnitude. Não existe quem é poderoso demais, popular demais ou rico demais para se safar da lei", afirmou a candidata.
Segundo Marina, acontece um movimento forte dos grandes partidos para desmoralizar o juiz Sérgio Moro e a Lava-Jato. "Porque existe a ideia de que se um deles se safar, todos se salvam", disse. Marina fez críticas também aos seus adversários Ciro Gomes (sem citar o ex-governador do Ceará) e Jair Bolsonaro.
"Nesse momento tem gente namorando os partidos do centrão. Mas será que virá alguma mudança desses partidos?", questionou a candidata, alfinetando Ciro, que estaria negociando apoio com legendas do centro. Sobre Bolsonaro, Marina avaliou que seus apoiadores fazem parte da população revoltada com a situação política nos últimos anos, mas que suas ideias radicais não convencem a maioria das pessoas. "Não acho que armar a população é solução para a violência. A sociedade passou por momento traumático e de grande decepção. Mas essa indignação tem que ser deslocada para algo positivo", afirmou.
"Um desembargador que não era juiz originário da causa e toma uma medida ao arrepio da lei e cria uma confusão dessa magnitude. Não existe quem é poderoso demais, popular demais ou rico demais para se safar da lei", afirmou a candidata.
Segundo Marina, acontece um movimento forte dos grandes partidos para desmoralizar o juiz Sérgio Moro e a Lava-Jato. "Porque existe a ideia de que se um deles se safar, todos se salvam", disse. Marina fez críticas também aos seus adversários Ciro Gomes (sem citar o ex-governador do Ceará) e Jair Bolsonaro.
"Nesse momento tem gente namorando os partidos do centrão. Mas será que virá alguma mudança desses partidos?", questionou a candidata, alfinetando Ciro, que estaria negociando apoio com legendas do centro. Sobre Bolsonaro, Marina avaliou que seus apoiadores fazem parte da população revoltada com a situação política nos últimos anos, mas que suas ideias radicais não convencem a maioria das pessoas. "Não acho que armar a população é solução para a violência. A sociedade passou por momento traumático e de grande decepção. Mas essa indignação tem que ser deslocada para algo positivo", afirmou.