O juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela Lava-Jato no Rio, enviou ofício ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, em que afirma que a corrupção não pode ser vista como um "crime menor".
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Gilmar Mendes solta quatro investigados na operação 'Câmbio, desligo'Prisão não pode ser amparada em hipóteses, diz Gilmar MendesGilmar Mendes também solta aliado de ex-diretor da Dersa"Também foi defendido que casos de corrupção e delitos relacionados não podem ser tratados como crimes menores, pois a gravidade de ilícitos penais não deve ser medida apenas sob o enfoque da violência física imediata", diz Bretas no documento.
O magistrado afirma ainda que os casos de corrupção cometidos por agentes públicos "têm enorme potencial para atingir, com severidade, um número infinitamente maior de pessoas".
Nas últimas semanas, além de envolvidos na Operação Jabuti, Gilmar mandou soltar presos da Operação Pão Nosso, da Operação Rizoma (como o lobista Milton Lyra), e da Operação Calicute (dois integrantes do governo de Cabral).
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