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Estado de Minas

PF faz buscas nos gabinetes dos deputados Paulinho da Força, Jovair Arantes e Wilson Filho

Os federais investigam fraudes em registros sindicais. Há suspeitas de envolvimento dos parlamentares, servidores públicos, lobistas, advogados e dirigentes de centrais sindicais


postado em 30/05/2018 10:23 / atualizado em 30/05/2018 10:54

Paulinho da Força (Solidariedade-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB)(foto: Antonio Cruz/ Agencia Brasil , AFP / EVARISTO SA e Wikipedia)
Paulinho da Força (Solidariedade-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB) (foto: Antonio Cruz/ Agencia Brasil , AFP / EVARISTO SA e Wikipedia)
Uma operação da Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã desta quarta-feira (30/5), ordens judiciais em uma investigação que busca suspeitos de integrarem uma organização criminosa dentro da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho, especializada na concessão fraudulenta de registros sindicais. Há suspeitas de envolvimento de servidores públicos, lobistas, advogados, dirigentes de centrais sindicais e parlamentares.

Em Brasília, segundo o jornal Folha de S. Paulo, as buscas foram concentradas nos gabinetes dos deputados Paulinho da Força (Solidariedade-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB).

A ação, intitulada Registro Espúrio, faz buscas em São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e no Distrito Federal. No total, o Supremo Tribunal Federal (STF) expediu 64 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de prisão preventiva e 15 mandados de prisão temporária, além de outras medidas cautelares.

Em nota, a Polícia Federal explica que não dará coletiva à imprensa. Relatou apenas que, após cerca de um ano, as investigações revelaram um amplo esquema de corrupção dentro da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho. "Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro", afirmou a nota da PF.

O Ministério dos Trabalho ainda não se posicionou sobre o assunto. O espaço está aberto para as manifestações da pasta e dos deputados alvos da investigação. A reportagem também aguarda resposta da Câmara dos Deputados.


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