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Estado de Minas

Manifestantes protestam contra impostos em BH; outros a favor dos caminhoneiros

Grupos participaram de protestos na Praça da Liberdade e na Praça Afonso Arinos


postado em 27/05/2018 10:30 / atualizado em 27/05/2018 14:36

(foto: Carlos Marcelo Carvalho/EM/DA Press)
(foto: Carlos Marcelo Carvalho/EM/DA Press)

Um grupo de cerca de 200 pessoas realiza protesto nesta manhã de domingo, na Praça da Liberdade, em BH. Muitas vestem camisas da Seleção Brasileira e seguram cartazes. Um deles diz: "Minas tem a gasolina mais cara do Brasil".

Os participantes gritam palavras de ordem, como "Vem pra rua!", "Nossa bandeira jamais será vermelha" e até parte da letra da canção Brasil, de Cazuza, "Brasil, mostra tua cara pra gente ficar assim".

 

Há uma faixa do Patriotas estendida em um dos jardins. O Patriotas é um partido político que adota o lema "Nem para a esquerda, nem para a direita, é para a frente que o Brasil deve caminhar".

Movimentos de apoio à paralisação dos caminhoneiros também foram às ruas, neste domingo, em Belo Horizonte, ainda que em pequeno número. Menos de um quilômetro separou duas manifestações de grupos antagônicos de apoio ao movimento de paralisação do transporte de cargas.

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )

Na Praça Afonso Arinos, a esquerda se reuniu sob as bandeiras vermelhas, sobretudo do partido dos trabalhadores, entoando palavras de ordem que misturavam a desobediência civil dos caminhoneiros e os pedidos de liberdade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A luta dos caminhoneiros é a msesma luta nossa contra esse governo desigual, que explora a nossa força de trabalho e não nos beneficia em nada. Não é uma luta apenas pelo combustível, mas isso foi o que nos uniu", disse o autônomo André Ferreira, de 37 anos.

Vários movimentos que estiveram presentes nas manifestações e no recente impeachment da presidente Dilma Rousseff tomaram a Praça da Liberdade ao lado de caminhoneiros e ex-caminhoneiros para estender a pauta da categoria por combustíveis mais baratos para também a luta contra a corrupção e o taxamento considerado abusivo praticado pela máquina pública. "Começou com os caminhoneiros, mas o Brasil inteiro está junto novamente. Ou para a roubalheira ou paramos o Brasil", disse o atendente Guilherme Santos, de 27 anos.


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